terça-feira, 25 de agosto de 2015

UM HOMEM DESPROVIDO DE CÉREBRO!


Um homem desprovido de cérebro é um homem que vive o dia a dia sem se importar com os espinhos que lhe ferem a carne diuturnamente. Incapaz de reagir aos impulsos que sua alma pede que o faça, ele segue sua rotina de "pedra" e teima em fazer acreditar que é feliz. Pra ele, as observações negativas nada mais são do que palavras que lhe querem impingir por despeito ou, por inveja, quem sabe da boa vida que leva. Se ele ao caminhar por estas sendas vazias tropeça numa pedra, cura com letargia desmesurada o ferimento e , segue, tendo o mais importante; os ouvidos fechados com cimento. Geralmente é um homem que passa por vencedor, por guerreiro, por desfrutador das benesses que a ausência da verdade lhe proporciona. Ter cérebro para ele é sentir a necessidade de reagir ao marasmo que vive; abandonar o luxo em que vive, ou, mesmo, abdicar de ser alguém na sociedade "hipócrita" em que vive. De ruim, leva consigo o arreio e o freio de quem o cavalga; mesmo sabendo de que seu dono(a) é uma pessoa desprovida também de cérebro. São raros os exemplos de pessoas acéfalas que dão o grito de liberdade... Acéfalas são pessoas que se contentam em vegetar e ter de quando em quando um pouco de esterco para continuar vivendo.

O ELEFANTE!

O Elefante é um Paquiderme.
É forte e imenso,embora tenha um cérebro não muito desenvolvido.
Sempre acorrentado por correntes finas, frágeis, que o mantém preso por intermináveis horas em sua vida de prisioneiro apático, vive uma vida vazia, sem razão de viver.
Sabe ou não sabe, ou não que saber, que basta apenas um impulso par se livrar dos seus grilhões e tirar o jugo que o humilha, fazendo de si, não um belo espécime da natureza, mas, sim, um molambo desprezado pelos homens.E, quem, o humilha? Geralmente uma pessoa desprovida de inteligência superior; digamos que se assemelha à média dos QIs dos restantes dos mortais.É triste quando um homem vive o destino de um elefante. Ele sabe, ou não quer saber que tem a força para se desvencilhar das pessoas comuns que teimam em tê-lo como um espectro de homem. Fico muito feliz quando leio ou ouço uma notícia de que em algum lugar remoto deste planeta um elefante (homem) rompeu com os grilhões e alcançou a liberdade,embora esta, tenha sempre um preço alto para se pagar.
O elefante é um Paquiderme....Alguns homens são Paquidermes.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A PEDINTE!

A pedinte sempre sentada nos degraus da igreja
Estende a mão e suplica aos fiéis uma esmola.
Um lhe atira uma moeda; outro a moeda renega
E, passam sem se importarem com a sua história.

Faça sol ou faça chuva, ela, permanece como estátua
Na vã esperança que alguém dela se apiede; tenha dó.
Alguns pombos mais afoitos  bicam suas roupas
Que mais se parecem com frangalhos... sujos de pó.

Os cabelos desgrenhados escondem a face esmaecida
Onde dois olhos esbugalhados perscrutam o vazio.
Dela só se vê as mãos pálidas e as unhas negras
Como garras de uma tigresa no ardor do cio.

Não é velha, embora o todo para isso muito contribua
Impingindo-lhe a aparência de uma alma combalida.
Tem sim, de uma jovem a sensual e tenra envergadura
Que a faz uma pedinte diferente, das, de ilusões, perdidas.

Vê-la todo dia me fez sentir a necessidade da aproximação
Tentanto, com sutileza, saber o motivo de se prestar a esmolar.
Um dia, colei-me em seu corpo envergado e fiz a interpelação:
_ Mendiga, o que a faz diuturnamente, esmolas, suplicar?

Olhando-me com os olhos injetados de medo e  vermelhos,
Respondeu-me, sem antes ter as pupilas de lágrimas, marejadas:
_ Moço, se esmolo é porque a vida tem me sido um tormento;
Tem me dado pratos vazios e, me feito uma mulher desgraçada.

Ah, quanta revolta  saiu dos lábios finos e rachados pelo frio
Que assolava aquela tarde de inverno, pelo vento, fustigada.
Num assomo de carinho indizível, abracei-a, e, disse, chorando:
_ Pedinte, ou que nome tenha, levante-se dessa imunda calçada.

Em prantos, ela se agarrou a mim e baixinho, balbuciou:
_ Homem de Deus, tire-me desta maldição e me dê a paz.
Hoje, a pedinte, ou melhor, Valeska, vive o que sempre sonhou:
Um lar, um homem que a ama e a ausência das malditas esmolas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A NEGRA!


A negra sabe que é bonita e tremendamente sedutora,
Principalmente quando veste vestes coladas e sinuantes;
Sabe também que é desejada como uma esplêndida corça
Pelos caçadores que a caçam com espadas (falos) flamejantes.

Atrevida como o são as mulheres de rara beleza e sensualidade
Ela desfila suas carnes rijas, torneadas e negras como o azeviche.
Cabeça erguida; olhos de jabuticabas e seios em forma de peras
Maduras ou não, que importa?, se bocas, babam gosmas, por elas.

Quando ela se sente desejada e seduzida por aquele mais indômito,
Empina a cabeça; ostenta as nádegas e segue, provocante e altiva.
Esta negra, já levou uma turba de amantes ao delírio platônico,
Sem nunca, por um instante, deixar que sua carne fosse maculada.

Vê-la nas manhãs de sábado pela praça no sensual rebolado,
Torna o meu dia consagrado e me sinto um amante possesso.
Quisera os demais ter dela apenas um leve gesto matreiro
Para sentirem-se homens vitoriosos e, não, débeis espectros.

Porém, só eu sei que o seu coração pertence a um só homem
Que um dia, fez dela de uma jovem roceira, hoje; mulher de realeza.
Quando você deparar com a mais sensual mulher: um belo totem
Saberá o porquê de ela ser desejada tanto e tanto ... essa mulher NEGRA!  

sábado, 15 de agosto de 2015

RETORNO ÀS ATIVIDADES LITERÁRIAS!

Após alguns dias de "férias" retorno às atividades literárias. Quando estava em visita às famosas Cataratas, tive a ideia de escrever um livro sobre a MATA ATLÂNTICA. Entre uma olhada e outra na beleza verdejante das árvores majestosas do Parque, veio à minha mente o seguinte tópico para escrever um livro: "VOZES DA MATA ATLÂNTICA CONTADA PELOS SEUS HABITANTES".
Inicialmente pensei em escrever um livro retratando a Mata Atlântica do ponto de vista das árvores, dos animais, dos insetos, das orquídeas, das bromélias e, por que não, dos "mateiros" que convivem ou conviveram com os mistérios da pujante vegetação. Para isso é evidente que deverei comprar alguns livros que tratem desse Ecossistema maravilhoso e peregrinar por suas sendas cheias de surpresas. É um projeto para pelo menos dois anos, mas, quando concluído, creio que será de ótima ajuda para a preservação do que resta tanto da fauna, quanto da flora.
Também tive a ideia de escrever uma crônica sobre a criação de um novo partido político brasileiro: o PCB ( não confundir com o PCB -Partido Comunista Brasileiro). O PCB em questão é o: PARTIDO CORRUPTO BRASILEIRO. Breve esta crônica estará no ar.

Para finalizar é bom registrar que adquiri 5 livros maravilhosos, sendo eles:

1.  A ESTEPE - ( HISTÓRIA DE UMA VIAGEM) -  ANTON TCHÉKHOV-  136 páginas
2. RISCO CALCULADO - BEN CARSON - 255 páginas
3. O GENE EGOÍSTA - RICHARD DAWKINS -  538 páginas .
4. O CÉREBRO E A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - DANIEL GOLEMAM, ph.D.- 116 páginas.
5. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - A TEORIA REVOLUCIONÁRIA QUE DEFINE O QUE É SER INTELIGENTE - DANIEL GOLEMAM -  ph. D. - 380 PÁGINAS

OS DOIS PRIMEIROS JÁ LI E, CLASSIFICO, COMO ÓTIMOS. ESTÃO À DISPOSIÇÃO PARA EMPRÉSTIMOS.
       

sábado, 8 de agosto de 2015

DE FÉRIAS!


Aos meus queridos seguidores deste blog, participo que estarei de férias do dia 9 ao dia 14. Estarei apreciando as belezas naturais de Foz do Iguaçu. O poeta  não encarna o HOMEM DE FERRO!

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

"QUEM POUPA O LOBO, SACRIFICA A OVELHA" - VICTOR HUGO

Existem pessoas bondosas e de corações mansos e, por que não acrescentar, inocentes, que se condoem dos larápios de colarinhos brancos mostrados diuturnamente na Mídia, com as mãos para trás e andando em fila indiana, rumando para o cárcere. São homens e mulheres de alta posição social; de pais e avós de cabelos brancos, todos enfileirados rumo à execração pública. Que fizeram eles? Gananciosos e desprovidos de caráter, dilapidaram os cofres da Petrobras e, agora, se encontram como ratos presos nas ratoeiras. Tudo pela ganância de roubar sempre mais e mais, como se tivessem anos de vida útil para gastar os milhões roubados. O homem que rouba um centavo, rouba um milhão, já diz a cultura popular; no caso em pauta eles não se contentaram em roubar centavos e meteram as mãos sujas e pegajosas em milhões e milhões de cruzeiros ou dólares, além dos iates. jatinhos, carros importados e obras de arte. Todos sem exceção são donos de majestosas mansões e, hoje, pela coragem dos abnegados juízes e delegados da Polícia Federal, amargam seus dias e noites em minúsculos aposentos, trancafiados como animais perigosos. Homens que antes impunham o seu poder, hoje, se submetem a fazer parte da Delação Premiada, acusando uns aos outros, tornando-se Judas daqueles que um dia conviveram em suas mesas fartas. Como o dinheiro roubado, quantas escolas poderiam ser construídas; quantos hospitais estariam recebendo pacientes; quantas creches seriam levantadas para os filhos dos trabalhadores mais sofridos? Quanto, quanto e quanto poderia ser revertido para o bem da Nação? No entanto, a voracidade deste miseráveis seres humanos (ou monstros?)   impediram tais benefícios para todos nós.
"Quem poupa o lobo, sacrifica a ovelha" , parafraseando o eminente escritor e pensador Victor Hugo, podemos afirmar: Se pouparmos os bandidos da operação Lava-Jato, estaremos sacrificando os menos favorecidos do nosso querido Brasil.
Cadeia para os corruptos!

A LIBERTINA!

É dia! A casta senhora passeia pelas ruas e praças
Desfilando sua pose de mulher de raro "pedigree".
Para ela o vestido azul a deixa com classe e graça
De uma fina dama da mais severa sociedade.

É noite! A senhora se transmuda em libertina
E, sai, à caça de suas presas que se multiplicam
Nas vielas escuras onde pululam as cópulas
Entre gritos de prazer e uivos que perduram.

É dia! A senhora vai às compras de véu no rosto
Denotando a vergonha que sente de ser cobiçada.
Ah, pudera ela se esconder dos olhares marotos
E, se enfurnar na nave da igreja frequentada.

É noite! A mulher se mistura com as doidas mariposas
Que volteiam em torno da luz macilenta da alcova.
Como uma fêmea insaciável ela se faz a bela Messalina
E, devora e é devorada, pelas bocas molhadas e famélicas.

É dia! A "madame" circula por dentre os crentes crédulos
Na certeza de receber do padre a hóstia sagrada.
Para ela, os pecados não existem, e, só os temerosos
Tremem de medo do gume mortal da fria espada.

É Dia... É noite! Tanto a Senhora quanto a Libertina,
Se cruzam numa esquina onde "raparigas" se despem.
Num relance, ambas, se olham e se afastam às escondidas
Do mundo que a uma não pertence e, à outra, é a sua veste.