sexta-feira, 1 de maio de 2015

E, EU, QUE AMO TANTO, TANTO, TANTO...

E, eu, que amo tanto, tanto, tanto...
De repente me vejo num redemoinho atroz.
Desprovido das forças solucei num débil pranto,
Tentando sufocar a dor que paralisa a minha voz.

Num repente ela disse-me adeus e partiu sorrindo
Desapiedada deste amante que por um tempo a quis.
São tantas as dores que embotam o meu coração partido,
Que, na demência das despedidas, soçobrei, na tarde gris.

Querer e querer foi sempre o meu intento junto a ela,
Embora, isso, não a tenha de mim, causado juízo de valor.
Ah!, como entender a alma que se enfurna em quimeras
E, desdenha os sentimentos daquele que a quer com ardor.

E, eu, que amo tanto, tanto, tanto... ELA,
Hoje, caminho por sendas que conduzem ao desengano.
Desejo sim, neste instante, em que vivo só querelas,
Escutá-la, num doce sussurro, me dizer: EU TE AMO, TANTO...

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