quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CÉREBRO CÓSMICO



O cientista Fermi num almoço com seus colegas enunciou uma indagação que ficou famosa e conhecida como : “O PARADOXO DE FERMI”, que diz: “ Se eles existem, onde estão?”.
Fermi se referia aos “alieníginas”.
Realmente é contraditória a afirmação de que somos constantemente visitados por seres extraterrestres, visto que, não existe nenhuma prova concreta. Não se trata de querer proceder como São Tomé que “ só acredita vendo”. Para os cientistas os fatos têm que ser comprovados. Os depoimentos de pessoas que viram ou conviveram com ETS; que observaram naves espaciais sempre estrambólicos ou que foram abduzidos caem no folclore popular ( caso do ET de Varginha- MG). Este é um assunto apaixonante e os que a ele se dedicam são conhecidos como UFÓLOGOS. Não estou aqui para entrar nesta seara, mas sim, para falar sobre o que realmente acredito e que creio ser a nossa verdade: O CÉREBRO CÓSMICO.
O QUE É O CÉREBRO CÓSMICO?
Para mim, o cérebro cósmico é a representação material de Deus tanto no Universo quanto dentro de nós..
Vivemos num Universo povoado por bilhões de astros das mais peculiares composições químicas e físicas que interagem entre si das mais diversas formas. Ondas de rádio, energia solar, luz, vibrações magnéticas, pulsações, enfim, um gama de elementos cruza o universo levando consigo as suas propriedades que mantém o Todo em contínuo equilíbrio. Nada acontece sem que o cérebro cósmico assim o determine.
Acreditando na existência do “cérebro cósmico” é peremptório acreditar em outra civilização. Assim, acredito e todos acreditam que no Universo existam dezenas, centenas ou milhares de Planetas com seus Sóis e Satélites. Por que só o nosso planeta é colonizado?, a presença de água é fator primordial?, mas, e se existem vidas que dispensam a água?, que sabemos de alguns anos-luz distante da Terra? Pensando assim, acredito em outras civilizações extraterrenas.
E, são civilizações que certamente possuem o “CÉREBRO CÓSMICO”. Para estas civilizações dou o nome de “HOMONEUROCÓSMICO”, ou seja “homens”( generalizando) com um magnânimo cérebro, infinitas vezes mais possante de que os nossos. Não sou capaz neste momento de descrever com mínimos detalhes tais seres, mas, posso afirmar que possuem uma espécie de corcova no dorso onde fica o cérebro cósmico, que se comunica com o cérebro primitivo: idêntico em tamanho, e funções ao nosso cérebro. Este cérebro especial está em permanente contato com o Universo:UNOCÉREBRO,(DEUS?) a matriz que processa todas as informações.
Desde os primórdios de nossa civilização, alguns mais privilegiados de que outros( e são raros) foram agraciados com uma parte infinitesimal do “CÉREBRO CÓSMICO” e, por isto, se destacaram nas mais diversas áreas de seus semelhantes. Assim é ,que, homens e mulheres foram reconhecidos como “GÊNIOS”. Para exemplificar cito ALBERT EINSTEN, para mim o mais “GÊNIO”, de todos os GÊNIOS, que surgiu até o momento.
Desenvolveu sua genialidade apenas contemplando o Universo: para ele, tudo era simples e tudo estava à sua volta; bastava apenas se fixar no Universo e então encontrava as respostas às suas mais geniais inspirações... Estava sim, deixando fluir o seu “CÉREBRO CÓSMICO” . E, como ele, tantos outros.
O que devemos fazer para acrescentar em nosso cérebro primitivo( embora tenha passado por milhares de anos de evolução), um grão de CÉREBRO CÓSMICO”?:
Nada mais, nada menos, do que contemplar o Universo em noites pontilhadas de estrelas e desejar ardentemente que os “HOMONEUROCÓSMICOS” nos presenteem
com um olhar; que saibam de nossa existência e que nos achem merecedores de tal galhardia.
Ah, desejo ardentemente receber tal presente... Serei imensamente feliz se um dia me tornar um “HOMONEUROCÓSMICO”.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O ENGODO

Eu receio e muito das pessoas que se utilizam de subterfúgios para alcançar os seus propósitos.
Um dos subterfúgios mais odioso é o ENGODO.
Pobre do peixe que afoito abocanha um pedaço de minhoca ou outro alimento qualquer. Mal sabe ele que escondido pelo corpo sinuoso e suculento(para ele) do verme encontra-se uma arma que fatalmente o levará à morte: O ANZOL.
Foi apanhado sem qualquer reação de defesa por um ENGODO.
Assim, pessoas que almejam algo que às vezes causa mal estar em seu próximo, usam de ENGODO, para ludibriá-las e fazer crer que estão certas. Despertam com tal ato insidioso, por incrível que pareça, a credibilidade em seus atos pelos seus mais íntimos e, também pelos não íntimos. É difícil distinguir a verdade da mentira. São pessoas hábeis em preparar situações conflitantes em que ela sai-se bem e a "presa" cai na armadilha. É como se ele fosse envolvido pelos fios de aço de uma teia de aranha.
Muitas vezes o incauto participa do ENGODO levado pelas circunstâncias, embora, saiba que tudo não passa de um jogo. Por mais que relute, nãos consegue separar-se do visgo que o envolve: são usadas palavras suaves e firmes; são demonstradas situações em que ele nada mais é do que um molambo... é terrível conviver com o dia a dia em que se ouve constantemente afirmações exaltando o praticante do ENGODO. Por que não reagem as presas? Por que aceitam serem subjugadas por aquilo que não acreditam?
Quem pratica ENGODO com maestria?
- Políticos que prometem e prometem honestidade e depois de eleitos lesam o erário público;
-Amantes que após a conquista escarnecem dos corações destruídos;
- Pessoas cujos "egos" necessitam de estar sempre cercados de aduladores e constantemente no poder;
- Pastores de igrejas evangélicas ... para mim, estes são os maiores e mais perfeitos praticantes de ENGODO.
Nesta noite estou decepcionado e chego mesmo a acreditar que tudo ou quase tudo gira em torno do ENGODO.
Por favor peixe, afaste-se da minhoca suculenta... O anzol, ou melhor, o ENGODO o espera.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

SAPATOS DE COURO DE JACARÉ & CINTO DE COURO DE SUCURI

PARA OS AMIGOS QUERIDOS OLIVIO E SÔNIA CAVALCA

Belarmino Palhares Fonseca passou praticamente toda a sua vida ( uma vida sem sabor) sonhando em possuir um par de sapatos de couro de jacaré e uma cinta de couro de sucuri( legitimos, nunca imitação). Sonhou e até completar 63 anos de idade não viu seu desejo se concretizar. Muitas noites passou em claro vendo-se com os sonhados adornos. Nestas ocasiões ficava calado, meditabundo e não pronunciava uma palavra sequer, mesmo a despeito das inúmeras indagações de sua mulher, Flausina CalixtoFonseca. Casado há mais de 40 anos, teve a vida como uma dura empreitada, sem nada que a tornasse mais suave. Pai de 3 filhos, trabalhou arduamente no campo e depois no bar que adquiriu com a herança recebida de sua mãe. Tudo o que ganhou, gastou, para manter sua família com a mínima dignidade possível. Assim é, que , estudou os filhos até vê-los formados doutores. Inúmeras vezes teve a tentação de atrasar um ou dois meses da Faculdade para realizar o sonho, mas, a consciência sempre o impediu. Nunca confidenciou aos seus familiares deste estranho ( para a época) sonho. Desta maneira ninguém de sua intimidade sabia dos sapatos de couro de jacaré e do cinto de couro de sucuri. Era e sempre foi o segredo maior de sua simples vida. Assim aconteceu até os primórdios do ano de 1968, quando os filhos enveredaram por caminhos traçados pelo destino e a morte abrupta da mulher; picada por uma serpente, mais precisamente, cascavel, quando foi colher milho,no extenso milharal que ficava atrás da casa de morada. Agora, sozinho e viúvo, pensou, podia realizar o seu mais aguerido sonho. Alguns dias se passaram e após a missa de sétimo dia da falecida, embarcou no ônibus e se dirigiu para a capital levando embrulhado em um lenço a quantia necessária para comprar os sapatos e o cinto. Andando em nuvens perambulou pelas ruas centrais da grande cidade até que encontrou a loja que vendia artigos de couro. Negócio vai, negócio vem e ele logo teve às mãos o pacote com os adornos. Satisfeito regressou imediatamente para sua cidade segurando com muita força o ímpeto de usá-los durante o percurso de volta, mas, achou inapropriado e perigoso: poderiam roubá-lo.
Já em casa a história é outra. Assim que desembarcou e cruzou a soleira da porta tirou o par de botinas e com requintes de satisfação calçou os sapatos de couro de jacaré. Por uma eternidade ficou a contemplá-los, e chegou mesmo a beijá-los. O cinto guardou para usar no domingo quando iria ser rezada a missa de trigésimo dia de sua esposa.
O domingo chegou e ele todo aprumado adentrou no recinto sacro e foi sentar-se frente ao altar principal. Com um sorriso disfarçado nos labios contemplou os olhares de curiosidade e espanto dos fiéis que nunca tinham presenciado algo tão insólito. Para provocá-los ainda mais, abriu o paletó e cruzou as pernas: Os sapatos e o cinto se insurgiram contra as exclamações; "a verdade é que eles pareciam ter vida ", confidenciou o sacristão ao jornalista meses depois.
Receoso de que fosse roubado, optou por não mais sair de casa. Pela janela encomendava os alimentos que necessitava. Tornou-se assim um ermitão escravo de seu capricho. Assim transcorreu um bom tempo, até que ele deixou de abrir a janela... ninguém mais o viu.
Só em sua casa Belarmino vivia as vinte e quatro horas adorando seus preciosos adornos, até que...
Até que um dia após tirar os sapatos notou com espanto que lhe faltava um dedo do pé direito. Estranho, pensou, não sentiu dor, mas deixou pra lá. Alguns dias depois ao lavar os pés viu com terror que lhe faltava todos os dedos do pé direito e dois do pé esquerdo e,notou também horrorizado o tamanho dos sapatos... estava folgado em seus pés. Nesta noite ele dormiu e teve pesadelos. Para esquecer do incidente passou a usar o cinto de sucuri bem apertado na barriga.
Assim, viveu uns dias e noites sem maiores novidades, embora mancasse das duas pernas. O engraçado, pensou, é que nunca teve dores com a mutilação dos membros. Acostumou com o aleijão.
Estava até feliz quando a tragédia maior aconteceu. Uma noite, antes de pegar no sono, sentiu uma dor aguda na barriga como se algo o tivesse mordido. De imediato, voltou os olhos para o local ferido e quase desmaiou de surpresa quando viu a fivela do cinto cravada em sua barriga.
Por mais que tentasse não conseguiu retirá-la e lentamente se viu sendo engolido pelo cinto.
Gemeu de dor e riu de felicidade: estava sendo devorado tanto pelos sapatos de couro de jacaré quanto pelo cinto de couro de sucuri. Entre um esgar e outro de dor desapareceu.
Um dia, a polícia local, preocupada com o desparecimento do Belarmino resolveu quebrar a porta e adentrar no recinto. Grande foi a surpresa do Delegado Daércio e do Escrivão Ovídio quando presenciara cena macabra: metade do corpo do Belarmino estava dentro do cinto, agora uma tremenda sucuri e outra metade na boca escancarada de um jacaré ( os sapatos). Com vários tiros o Doutor Delegado abateu as feras e o pouco que restou do corpo do infeliz sonhador foi levado e enterrado ao lado de sua viúva.
Ao jornalista que veio da capital o sacristão Capistrano Inocêncio declarou: " a verdade é que eles ( os sapatos e o cinto) pareciam ter vida."
Durante um mês a comunidade religiosa da cidade rezou e se benzeu.
Uma tarde tomando café com os amigos Daércio e Ovídio fiquei sabendo desta história que ora relatei. Verdade ou mentira deles? Fica a seu critério amigo leitor, decidir.

O ESFOMEADO

Não tinha quantidade de alimento que saciasse a sua fome.
Na pequena cidade localizada à beira do rio Pirapitinga ele, sem dúvida, era o mais esfomeado de todos os seus conterrâneos. Por passar tanta fome, vivia como um cachorro abandonado: os ossos perfurando a pele seca da cor de ferrugem e solta nos membros. Também não se vestia a contento: andava sempre com uma calça cáqui sobre a cintura e que não chegava a cobrir as pernas por completo; a camisa amarelada, suja e encardida mal lhe vestia o peito murcho que emendava com o estômago ,ou melhor, com o que parecia ser um estômago, visto que estava sempre coberto por uma tira de pano.
Como todo mundo eu também o alimentava. Invariavelmente, sempre ao meio dia ele aparecia na porta de casa; sentava na calçada e esperava o prato feito com ansiedade fora do comum. Assim que tinha a refeição às mãos, comia com sofreguidão. Em questão de minutos devorava tudo o que ali estivesse: não importava a qualidade da comida; importava sim, a quantidade.
Interessante é, que depois de se saciar ( pensava eu) ia pedir comida em outras casas e, era sempre atendido.
Uma vez, encontrei com dois amigos de bate-papo no café da Dona Élida, o Daércio e o Ovídio e comentei a "fome" nunca saciada do Perivaldo ( o seu nome). Conversa vai, conversa vem e fiquei sabendo que eles também o alimentavam, só que, após o meio dia. Intrigados, combinamos de seguir o "esfomeado" para saber dos seus costumes; pricipalmente o porquê de ele nunca estar satisfeito com as refeições e, o mais curioso: sempre magrela, com aparência de um doente que sofre com o mal da subnutrição.
Uma tarde, após alimentá-lo, passei na casa dos amigos e combinamos de seguir o "morto de fome". Não demorou muito e ele passou apressado frente à igreja Matriz e se dirigiu para o seu rancho que fica nos fundos de uma chácara abandonada. Pé ante pé,chegamos até a mísera tapera que lhe servia de abrigo. Escondidos atrás de um enorme cupinzeiro presenciamos o fato mais inusitado já visto com nossos olhos: Debruçado sobre um cocho onde grunhiam diversos leitões ele sem maiores delongas abriu o pano que trazia enrolado no estômago e puxou a pele que o revestia colocando à mostra um enorme buraco. Com espasmos violentos derrubou ou melhor "vomitou" todo o conteúdo estomacal que foi imediatamente devorado pelos suínos. Olhos esbugalhados contemplei a terrível cena e tive acessos de vômito. Os amigos Daércio e Ovídio, mais fracos, vomitaram copiosamente no chão áspero entorno do cupinzeiro. Assim, compreendi o motivo de ele estar sempre esfomeado: para ter os seus leitões gordos e saudáveis, quando os vendia nas festas natalinas, criou um jeito especial de conseguir a "lavagem" que os alimentavam cotidianamente, embora, em detrimento de sua saúde.
A partir daquele dia, resolvemos não mais alimentá-lo. Passou-se o tempo.
Uma tarde, fomos participados de que o "esfomeado" tinha-se mudado para outro município e, estava se dando muito bem, pois, a "Sociedade das Irmãs do Rosário" da cidade, se comprometeram a alimentá-lo como o melhor que podiam.
Um dia fomos até lá para encontrá-lo. Chegamos na hora do almoço. Como sempre, o amigo Ovídio nos convidou para almoçar na única churrascaria do local. Fomos.
Entre um naco de carne e outro chegou até nós o proprietário que nos confidenciou: " Estão gostando da bisteca? O leitão que assei hoje me foi vendido por um seu ex-conterrâneo: aqui ele é conhecido por "esfomeado" e lá, como era?"
Imediatamente levantamos da mesa, nos dirigimos até o banheiro e vomitamos em grandes golfadas.
Saímos, com convulsões no estômago e, fomos sentar no banco do jardim quando...
Quando passou por nós um homem parecendo cachorro vira-lata: sujo, esquálido e... morto de fome.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"DESPROVIDO DE VIVENCIAMENTO CEREBRAL"

Hoje vou dar um depoimento desprovido de vivenciamento cerebral. NÃO É FÁCIL! Mas também não é difícil. Digamos que é relativamente médio. Primeiro explico o que é para mim "desprovido de vivenciamento cerebral"> é tudo aquilo que não passou pelos bilhões de neurônios e, portanto, não foram processados e, portanto, não existem e, se existem, existem no vazio incomensurável da ficção. Se as sinapses cerebrais não se concretizam no universo maravilhoso e insondável da "máquina" mais perfeita existente neste nosso Universo ( será que existem outros?) é evidente que nada sei do que quero saber. Assim, quando quero descrever uma paisagem que não foi processada pelos neurônios, só posso dizer:
" patatipatata... patatipatata e, assim indefinidamente.
Quando quero descrever os os lábios carnosos e apetitosos de uma bela mulher sem que eles tenham sido processados pelos neurônios, só posso dizer:
" patatipatata...patatipatata e, assim, indefinidamente.
Bastam estes dois exemplos para o amigo leitor inferir da monstruosidade ( no bom sentido) do valor que os neurônios representam em nossas emoções e em nossas exclamações.
E, tem gente que não valoriza os seus neurônios: vivem como vegetais; sem raciocínio e sem vontade de melhorar o seu QI. Alguns até lutam para destruir os poucos que possuem com bebidas alcoólicas, cigarro, drogas ,ociosidade mental e traumas físicos nestas lutas bestiais que hoje assolam os vídeos.
Que tal a partir de hoje cultivar com mais responsabilidade e amor o seu cérebro?
Que tal ler um bom livro, escutar uma bela música?
O pouco que possa lhe parecer, acredite, é muito para o seu cérebro ávido de novas informações.

E O ENTRUDO SE APROXIMA

Estamos a alguns dias somente de festejarmos o Entrudo. Como sempre faremos retiro na esplendorosa POUSADA SERRA AZUL. Enquanto o "grosso" dA POPULAÇÃO BRASILEIRA se regala nas festanças profanas nós, e nossos queridos anfitriões desfrutaremos da paz bucólica da serra. É maravilhoso acordarmos com os gorgeios dos pintassilgos e canários e logo após degustar um delicioso café regado a sucos e bolos de várias espécies. Respirar o ar puro e frio que desce em golfadas pelos recantos da Pousada é um presente de Deus. O dia passa sem que se de conta. Tudo é festa e alegria, pois, o amor impera em todos. Algumas rusgas acontecem quando um mais esperto quer passar outro para trás no jogo de buraco, mas, nada de grave... apenas brincadeira. Desta vez devo levar mais vinho... umas 6 garrafas. É muito romântico sorver uma taça de vinho tinto contemplando a Lua e as estrelas, visto que lá não tem poluição.
Prefiro parar por aqui para não deixar os meus leitores com inveja...
Úm ótimo carnaval para todos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

NÃO MAIS QUE DE REPENTE

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
O SOL SE FEZ AUSENTE
E, A LUA SE FEZ PRESENTE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
O CORAÇÃO LATEJOU FREMENTE
E, O SANGUE FLUIU EM CAUDALOSA VERTENTE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
O DESEJO SE FEZ LATENTE
E, OS OLHOS BRILHARAM TREMELUZENTES.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
A ALMA SE TORNOU DEMENTE
E, AS PALAVRAS BROTARAM INCONSEQUENTES.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
OS CORPOS SE TORNARAM SERPENTES
E, O SEXO SE FEZ INTERMITENTE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
ME VI IMERSO EM CARÍCIAS FERVENTES
E, SEPENTEANDO, ME ENROLEI NO LENÇOL ENVOLVENTE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
DO SEXO FEBRIL JORRARAM VIVAS SEMENTES
E, DELA A CONCHA SE ABRIU,INUNDANDO O BELO VENTRE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE
O SONHO DESVANECEU... ACORDEI LENTAMENTE
E, DE VOLTA À REALIDADE, CHOREI COPIOSAMENTE.

NÃO MAIS QUE DE REPENTE...