domingo, 7 de julho de 2019

PROSEANDO & PROVANDO DE POESIA ... UMA GOTA DE SANGUE



POR UMA GOTA DE SANGUE SENTI A ALMA EM FRANGALHOS,
MESMO QUANDO, A CRUEL DOR, DE MIM, NÃO SE AUSENTOU.
CHOREI, CHOREI E, ME VI, UM REFÉM SEQUESTRADO,
PELA MULHER QUE UM DIA DE JURAS, AOS MEUS PÉS, AJOELHOU.

FEZ-ME CRÉDULO DE QUE NOSSO AMOR NUNCA SERIA EFÊMERO,
E, POR MAIS QUE AS DESAVENÇAS GERMINASSEM, SOBREVIVERÍAMOS.
AH, LEDO ENGANO! NADA FOI CRÍVEL, TUDO FOI DESVELO,
APENAS, PALAVRAS ATIRADAS AO VENTO E, TOLOS, EXISTIMOS.


HOJE, QUANDO, DELA, AS SAUDADES INEXISTEM E, SÃO ROLOS DE FUMAÇA,
PEGO-ME, ABSORTO A TENTAR RECORDAR AS CARÍCIAS FÚTEIS E ESPARSAS,
DADAS NO FRAGOR DE MOMENTOS EM QUE SENTÍAMOS A ALMA EXANGUE.

MULHER QUE TENTOU FAZER DE MINHA VIDA UM CALVÁRIO DE TORMENTOS,
VIVE HOJE, A IMPLORAR DE MIM, O ETERNO E SONHADO ABSOLVIMENTO
OFERTANDO-ME O CORAÇÃO MACHUCADO, VERTENDO, UMA GOTA DE SANGUE


PRO

Um comentário:

  1. Ah...as dores de amor! Tão doídas, tão vivas, tão...vida! Muito bom, Aldo querido!

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