domingo, 16 de março de 2014

O UNIVERSO E O CÉREBRO




O Universo está vivo e em constante atividade. O meu cérebro é uma infinita parte do Universo. Tanto um como outro, exercem energias que mantém o "TODO" em constante desenvolvimento. Assim é, que, uma planta, precisa dos elementos do Universo para sobreviver nesse planeta; como o meu corpo precisa dos elementos do cérebro para subsistir em harmonia. A harmonia só existe quando existe harmonia no Universo e no cérebro. Querer desmembrar um do outro se torna numa extrema besteira que acarretará erros grosseiros e às vezes mortais. O cérebro é o Universo do ser vivo, enquanto o Universo é o cérebro que rege o nosso planeta. Quando se quer compreender algum mistério que nos escapa da simples compreensão, basta apenas contemplar em estado de mudez o Universo que a resposta chega imediatamente. Eu amo o meu cérebro e faço dele o meu "DEUS" e, toda noite antes de adormecer converso com ele; agradeço o dia que me deu e solicito que o amanhã me seja prazeroso e que a saúde não me abandone. Com o cérebro que está em contato diuturnamente com o Universo, realizo todos os meus sonhos e, nada, nada mesmo, me assusta ou me impede de chegar no final do caminho.
Eu amo o meu cérebro e amo com igual intensidade o UNIVERSO.
Todos os dois; um com seus trilhões de neurônios e, o outro, com seus trilhões de astros se entrecruzam para me fazer feliz... imensamente feliz.

sexta-feira, 14 de março de 2014

UM HOMEM DEVERAS SÁBIO



Sim, o meu amigo Dr. Laércio é uum homem deveras sábio. Por "Coisas da Vida" prevendo que uma tempestade ia se desabar sobre esse seu amigo, ele, imerso na discrição, comprou uma garrafa champanhe dizendo queia dar para uma amiga sua. Assim pensei, mas, eis que quando chegou em minha casa para trocar uma torneira ( não é serviço de poeta), nos presenteou com o vinho espumante, abrandando um clima que prometia não ser bom. Conclusão: A tempestade se foi e em seu lugar chegou a bonança.
Amigo Laércio, você é sábio e que Deus o mantenha sempre assim.

domingo, 9 de março de 2014

O DESERTO QUANDO FICÇÃO OU QUANDO PALPÁVEL.


O deserto quando ficção ou quando palpável
Existe em nossas vidas em momentos diferentes:
Quando em depressão é uma paisagem execrável;
Quando em euforia é uma paisagem inconteste.

Amo o deserto em todos os seus aspectos geográficos
Independente do estado do meu coração sonhador:
Se, estou chorando por um grande amor, me insiro
Nas areias escaldantes que me recebem com amor.

Se, estou feliz por uma mulher que acabei de conquistar
Não importando se será única ou apenas um passatempo
Imiscuo-me dentre as pedras escaldantes e as faço num piscar
Testemunhas mudas de embates sexuais de raro sentimento.

Mas, existe um espaço de tempo onde tudo se mostra agressivo
Onde as areias; as pedras, e os animais que nele são habitantes
Não aceitam intrusos com amor ou com sentimentos repulsivos
Agredindo-os sem piedade e levando-os a desistirem, exangues.

Assim, eu, um dia me vi náufrago nas areias escaldantes do deserto
Perambulando, sem destino; um corpo roto e a alma em frangalhos.
Tive como companheiros serpentes, escorpiões e rastros incertos
De, quem sabe, outro andarilho, como eu, amante decepcionado.

O deserto quando ficção ou quando palpável, é desapiedado
Não perdoa os incautos que nele se aventuram sem um norte
A mim, também não perdoou e me fez um homem alienado
Que teve sua vida em paisagens tredas e no deserto, a morte.






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DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Primeiramente, eu parabenizo todas as mulheres dese nosso imenso Brasil. São todas elas merecedoras da nossa admiração, do nosso orgulho e, infinitas vezes do nosso agradecimento, pra não falar do amor que é inerente ao ser humano.
Porém, uma notícia me entristeceu e, acontdeceu no Estado do Sergipe. Uma menina de 12 anos foi vendida para um comerciante de 55 anos em troca de uma vaca e de uma cesta básica de alimentos. A menina foi estuprada pelo "monstro", o que demonstra que em nosso país ainda existem disparates, embora a Presidenta teima em falar de que tudo está melhorando.
De qualquer maneira, parabenizo as mulheres guerreiras; as sonhadoras; as abnegadas; as românticas; as que sofrem na mão de seus parceiros ( monstros); as humildes; as que sacrificam um grande amor em prol de seu amor; as que amam e que não são amadas... Enfim, são mulheres ue merecem toda a nossa admiração e respeito.
Mulheres do meu imenso Brasil...PARABÉNS pelo seu dia.

sexta-feira, 7 de março de 2014

O GRILO!

A noite estava escura como breu ou como as asas da graúna,
E, bem perto de mim sapos e rãs coaxavam intermitentes
Embora, eu, encostado à porteira, onde piava a coruja,
Procurava não me entendiar com a orquestra, sem regente.

Doidas e alucinantes cigarras emitiam sons característicos,
Que, muito alegram os sertanejos quando o sol se põe à tardezinha.
Para mim, que vivia a dor de uma saudade de um penar infinito,
Sentia o coração pulsar como se fosse borboletas a voar nas florzinhas.

Perto de mim, nada mais do que a alguns passos fracos e errantes
Um grilo cricava escondido dentre a relva molhada pelo orvalho.
No momento, o cricar ininterrupto do inseto me soava gritante
Como se fora o apito de um trem que desvirgina o silêncio nostálgico.

Irritado, pelo som que teimava em ferir-me os ouvidos já feridos
Procurei dentre o breu da noite aonde estava o inseto que me desafiava.
Tropeçando em galhos, em cipós e em arbustos robustos e enegrecidos
Perambulei pelo mato como se uma força maior me impelisse para a batalha.


Sim, para mim, travaria uma batalha contra o inseto que ousava me desafiar
Com seu cricar intermitente que me irritava e me fazia ser um assassino.
Não muito longe um burro zurrava enquanto um cão ladrava para o luar
Que timidamente, tentava vencer as nuvens para que o astro ficasse luzindo.


Nem bem tinha avançado alguns passos quando um vaga-lume se pôs à minha frente,
E, como uma lanterna amiga, passou a me conduzir até aonde o grilo cricava.
O acender alternado de suas luzes me levou até uma moita de folhas rentes
Onde, extasiado, contemplei uma cena que me acompanha pelo resto da vida:


Um grilo, de proporções avantajadas, cricava, indolente para um grilo fêmea
Que, indiferente, a seu cricar (melodia sexual) o evitava, em trejeitos sutis.
Por um instante (ou um século) de joelhos esperei pela posse real e efêmera,
Dos insetos,que obedeciam à lei maior da vida: o acasalemnto de vidas febris.

Para minha sorte o vaga-lume continuou a iluminar a alcova orvalhada e fria,
Permitindo-me, ser o eleito por Deus, para ser testemunha de tão grande amor.
No brejo os sapos e rãs coaxavam quando num salto ele se pôs sobre sua rainha
E, calado, sem cricar,acasalou como somente os amantes o fazem com destemor.


Apaziguado de minha ira pelo cricar incessante, retornei à porteira onde a coruja
Piava acompanhando os sons que brotavam dos seres viventes da noite de intensa magia.
De joelhos, orei ao bom Deus e pedi que uma noite como aquela fria e soturna
Me permitisse amar se ser amado ao som de um cricar e de um vaga-lume com sua luz fria.