Reverbera o esplendor do teu rosto
Em raios que se espraiem pelo universo.
Fitá-lo faz-me esvair em rios de gosto
E, navegante, navego em sonhos que não desperto.
Hipnotizado fico à mercê dos belos e azuis olhos
Como se estátua fora. Corpo sem vida, desmaio e sinto
Que a alma e o coração rebrilham em sintonia dos corpos
E, absorto, choro, lágrimas febris: gotas de absinto.
Reverbera dos teus lábios sons gementes( sinos que dobram):
Maviosos e ininteligíveis explodem em meu âmago.
Ecos retumbam pela noite e acalentam os amantes noctívagos.
De magia impregna-se a noite e, os astros, enciumados, reverberam
Na tentativa vã de encobrir os raios que do teu rosto refulgem.
Reverberam corações "ais" de desejos: sons roucos... feras que rugem.
Arre!!! Chegou a chuva e com ela a inspiração que tanto almejei. Concluí o soneto.
Estou feliz por mais esta vitória. Inspiração, não me deixe mais.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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Meu velho e cansado amigo Poeta, nao me canso de ler e opinar suas cronicas, mas quando se trata de poesia, a!!! sou completamente ignorante, me transporto a seus versos para tentar sentir o que as palavras expressam, que maravilha, mas isso so e possivel com um dicionario as mãos, bom seria com a amada ao lado.
ResponderExcluirUm grande abraco.
Laercio