Um dia, num passado muito remoto, um homem das cavernas assassinou
um seu companheiro. Foi um crime premeditado? Havia motivo para tanto? Houve
violência em excesso? A morte ocorreu com requinte de prazer? Qual a relação
entre os dois?... È, evidente, que estas perguntas ficarão sem respostas. Mas,
é possível responder sem medo de errar as mortes, ou melhor, os assassinatos
que ora ocorrem com frequência nas noites escuras ou não da Capital do nosso
Estado de São Paulo. A violência desmedida está grassando como praga nos
atemorizados paulistas. Toda noite, crimes bárbaros são cometidos
impiedosamente e, geralmente, não importa aos criminosos quem é quem, na hora
de puxarem o gatilho. Mata-se pelo simples ato de matar. Alguns são marcados
para morrer por decisão do alto comando do PCC; outros morrem por estarem no
local errado, na hora errada... Destino ou "chegou a hora de morrer".
Não importa, importa sim, saber que estamos vivendo um período de
matança indiscriminada. E, o governo o que faz? Tudo, ou nada, dependendo do
foco analisado. É um guerra inglória. Seres humanos não aniquilados como se
fossem figuras abstratas; como se não fizessem parte deste ecossistema
maravilhoso criado pelo Ente Supremo. Toda guerra tem início, meio e fim. No
início, as pessoas não dão muito valor; acham que vai terminar logo. No meio,
já terrificados, oram a Deus para que cesse logo e, quando vai chegando o fim,
já sem forças; sem credulidade e subjugados pela dor da perda de entes queridos
tornam-se apáticos e não possuem forças para lutarem. Os déspotas; ditadores e
assassinos só sobrevivem pela violência; são vencedores quando
"quebram" o indivíduo em pedaços, usando para tanto coerção
moral ou violência física.
É o que está ocorrendo na maior cidade do país: a população honesta,
trabalhadora, amedrontada está cedendo espaço para os bandidos. Vivemos hoje
uma inversão de valores: sobrevive o mau; o canalha; o corrupto. Enclausura-se
em suas "cavernas" o homem íntegro.
Até quando viveremos a BANALIDADE DA VIDA?
Nenhum comentário:
Postar um comentário