segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DA BANALIZAÇÃO DA VIDA



Um dia, num passado muito remoto, um homem das cavernas assassinou um seu companheiro. Foi um crime premeditado? Havia motivo para tanto? Houve violência em excesso? A morte ocorreu com requinte de prazer? Qual a relação entre os dois?... È, evidente, que estas perguntas ficarão sem respostas. Mas, é possível responder sem medo de errar as mortes, ou melhor, os assassinatos que ora ocorrem com frequência nas noites escuras ou não da Capital do nosso Estado de São Paulo. A violência desmedida está grassando como praga nos atemorizados paulistas. Toda noite, crimes bárbaros são cometidos impiedosamente e, geralmente, não importa aos criminosos quem é quem, na hora de puxarem o gatilho. Mata-se pelo simples ato de matar. Alguns são marcados para morrer por decisão do alto comando do PCC; outros morrem por estarem no local errado, na hora errada... Destino ou "chegou a hora de morrer".
Não importa, importa sim, saber que estamos vivendo um período de matança indiscriminada. E, o governo o que faz? Tudo, ou nada, dependendo do foco analisado. É um guerra inglória. Seres humanos não aniquilados como se fossem figuras abstratas; como se não fizessem parte deste ecossistema maravilhoso criado pelo Ente Supremo. Toda guerra tem início, meio e fim. No início, as pessoas não dão muito valor; acham que vai terminar logo. No meio, já terrificados, oram a Deus para que cesse logo e, quando vai chegando o fim, já sem forças; sem credulidade e subjugados pela dor da perda de entes queridos tornam-se apáticos e não possuem forças para lutarem. Os déspotas; ditadores e assassinos só sobrevivem pela violência; são vencedores quando "quebram" o indivíduo em pedaços, usando para tanto coerção moral ou violência física.
É o que está ocorrendo na maior cidade do país: a população honesta, trabalhadora, amedrontada está cedendo espaço para os bandidos. Vivemos hoje uma inversão de valores: sobrevive o mau; o canalha; o corrupto. Enclausura-se em suas "cavernas" o homem íntegro.
Até quando viveremos a BANALIDADE DA VIDA?

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