terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

A FLOR



Quando dei-te a flor num gesto de extremo carinho
Não me preocupei se ela era exótica ou simples,
Pensei apenas em dar-te a mais bela criação do universo
Como um ato de agradecimento pelo muito que me fizestes.


Fostes única na maneira incondicional de me entender
Sabendo do meu "EU" incrivelmente contraditório.
Mas, apesar de tudo tivestes a paciência de me fazer ver
De que a vida por si só vale a pena por não ser um ato ilusório.


Sei que a flor como efêmera que o é um dia virá a fenecer
Em um vaso sobre um móvel qualquer como tudo o que tem vida.
Porém, sei também, que esta flor permanecerá enquanto ela viver


Nesse mundo de altos e baixos; de amores e desilusões... um mistério
Que a nós, pobres mortais só foi nos dado o direito à dúvida
De quem somos. Só sei que tu és na minha vida o inintelegível sortilégio.

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