terça-feira, 30 de junho de 2015
SOLILÓQUIO!
O que tenho para me dizer, o digo
Sem restrição e titubeios,
Sou autêntico naquilo que falo
E, não importo, se nisso, me enleio.
Às avessas coloco a alma e o coração
Sempre prontos para ouvir a minha voz
Se, não aceitam, pouco me importa a negação,
Se, aceitam, faço das palavras, o meu algoz.
Assim, falo ao meu âmago do que sei e não sei,
Desprovido da necessidade de ser autêntico,
Já que, sou de mim mesmo, o juíz que faz a lei
E, não o réu, que aceita o que se diz, como justo.
Não tenho o compromisso com a falsa verdade,
Que medra nos discursos dos hipócritas,
Sou sim, duro nas palavras, como duro é o jade,
E, não distinguo a ficção da realidade amorfa.
Num solilóquio que me faz a alma cativa
Vivo de mim mesmo a ditar regras incertas
Como incerto é o caminho do poeta que trilha
As sendas do real e que não se juntam, como, paralelas.
Desta maneira, sou crédulo naquilo que profetizo
Ao meu EU, que desdenha os sermões estéreis.
Sou o que Sou, e isto me faz ouvinte cativo,
De mim mesmo, de minhas plavras, sábias e férteis.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
A BLUSA AZUL!
A blusa azul entreaberta tapava parcialmente
Os seios que empinados se jogavam à frente.
Eram duas colinas, lado a lado, no azul celestial
Da paisagem de um quadro vivamente sensual.
Apenas um botão impedia que ficassem soltos
Como dois intrépidos corcéis de corações fogosos.
Ah, a mim, a blusa castigava os olhos sem piedade
Impedindo-os de contemplar os paraísos da felicidade.
Oh!, blusa, permita-me rasgá-la, com requintes de fúria
Neste exato instante em sinto os transes da loucura;
Ou, da sanha indescritível de beijar os belos seios.
Assim, num ímpeto destruo o botão que a mantém presa
Junto a pele morena, perfumada, morna e trêmula.
Agora, rasgada, vejo, desnudo, as joias dos meus anseios.
Os seios que empinados se jogavam à frente.
Eram duas colinas, lado a lado, no azul celestial
Da paisagem de um quadro vivamente sensual.
Apenas um botão impedia que ficassem soltos
Como dois intrépidos corcéis de corações fogosos.
Ah, a mim, a blusa castigava os olhos sem piedade
Impedindo-os de contemplar os paraísos da felicidade.
Oh!, blusa, permita-me rasgá-la, com requintes de fúria
Neste exato instante em sinto os transes da loucura;
Ou, da sanha indescritível de beijar os belos seios.
Assim, num ímpeto destruo o botão que a mantém presa
Junto a pele morena, perfumada, morna e trêmula.
Agora, rasgada, vejo, desnudo, as joias dos meus anseios.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
CABELOS EM DESALINHO!
Quando me deito no colo da amada
Recosto a cabeça em seus seios mornos
Neste momento, durmo e sonho em paz
Sabendo que suas mãos acariciam meus cabelos.
Não importa se tenho os cabelos penteados
Lisos ou em mechas brancas e macias
Sei apenas que ela os enrola em seus dedos
Numa sensual, porém, terna, carícia.
Passado um tempo em que me sinto um rei
Reergo a cabeça da carne morena e perfumada
E, como um gato sonolento me espreguiçarei
Sentindo no rosto a essência dos seus carinhos.
Oh!, Deus como sou feliz em ter as mãos benditas
Em minha cabeça; em meus cabelos em desalinho.
Recosto a cabeça em seus seios mornos
Neste momento, durmo e sonho em paz
Sabendo que suas mãos acariciam meus cabelos.
Não importa se tenho os cabelos penteados
Lisos ou em mechas brancas e macias
Sei apenas que ela os enrola em seus dedos
Numa sensual, porém, terna, carícia.
Passado um tempo em que me sinto um rei
Reergo a cabeça da carne morena e perfumada
E, como um gato sonolento me espreguiçarei
Sentindo no rosto a essência dos seus carinhos.
Oh!, Deus como sou feliz em ter as mãos benditas
Em minha cabeça; em meus cabelos em desalinho.
terça-feira, 23 de junho de 2015
A ANCA DA MULATA ATREVIDA!
A anca da mulata atrevida é bela e sensacional,
Principalmente, quando ela a quebra e requebra
No andar cadenciado pelas ruas nunca desertas
Do burburinho dos homens do centro comercial.
A mulata sabe que os olhares se voltam para sua anca
Em espasmos lascivos e embevecidos ficam estáticos,
Esperando quem sabe um olhar apenas da fogosa potranca
Ou, quem sabe, um gesto que intumesça seus falos.
Assim, desfilando como uma messalina de curvas ousadas
A mulata requebra o belo monumento em um vaivém de ousadia
Não se importando se é tida como madame ou como vadia.
Ah, quisera eu ser o escolhido desta mulata de anca formosa
Para cavalgá-la dia e noite numa louca orgia desmedida,
Mas, como eu, todos os homens também sonham com esta fantasia.
Principalmente, quando ela a quebra e requebra
No andar cadenciado pelas ruas nunca desertas
Do burburinho dos homens do centro comercial.
A mulata sabe que os olhares se voltam para sua anca
Em espasmos lascivos e embevecidos ficam estáticos,
Esperando quem sabe um olhar apenas da fogosa potranca
Ou, quem sabe, um gesto que intumesça seus falos.
Assim, desfilando como uma messalina de curvas ousadas
A mulata requebra o belo monumento em um vaivém de ousadia
Não se importando se é tida como madame ou como vadia.
Ah, quisera eu ser o escolhido desta mulata de anca formosa
Para cavalgá-la dia e noite numa louca orgia desmedida,
Mas, como eu, todos os homens também sonham com esta fantasia.
segunda-feira, 22 de junho de 2015
DA IMPROBABILIDADE DO FATO ACONTECIDO!
Aconteceu na quarta-feira dia 17 passado. Após uma chuva torrencial o zoológico da capital de Geórgia, TBILISI, foi danificado e, com isso as feras saíram pelas ruas da cidade. Um tigre branco, entrou numa zona residencial e matou um homem. O que me causou espanto é a inexorabilidade do destino. Quem sabe, quantas vezes este mesmo homem não amou; não vivenciou momentos de felicidade; momentos de tristeza e, certamente, foi muitas vezes ao médico saber como estava o seu coração, com medo de um fatal infarto: o normal para se morrer, ou então um AVC, ou até mesmo um câncer. Creio e vocês todos também crerão que ele nunca, mas, nunca mesmo, imaginou que sua morte viria através dos caninos de um TIGRE, ainda mais, branco. Sabemos que o nosso pobre indivíduo vivia na cidade, portanto, longe das feras que povoam as matas de longínquos países. Se, levarmos para o lado da probabilidade de este fato acontecer, não encontraremos números para representá-la, de tão ínfimo que é passível de acontecer. É mais fácil, acredito eu, uma chave de fenda se desprender da estação espacial e orbitar por muitos anos e, um dia, entrar na órbita terrestre, vencer o atrito e cair inteira no pescoço de um habitante da Groenlândia. Inusitado é saber que um tigre numa área densamente povoada mata um ser humano. Isto nos leva a meditar nas forças do destino e, nos leva a aceitar o que está escrito para nós. Não adianta se rebelar contra o destino: O QUE TEM QUE SER, SERÁ!
Pelo sim, pelo não, vou cada vez mais me distanciar de centros modernos onde existe um zoológico, já que, excursão para a África, nunca a farei.
Pelo sim, pelo não, vou cada vez mais me distanciar de centros modernos onde existe um zoológico, já que, excursão para a África, nunca a farei.
domingo, 21 de junho de 2015
E, O INVERNO CHEGOU!
Hoje, mais precisamente à tarde, depois do meio dia, o Inverno chegou. Deveremos viver pelos meteorologistas um inverno mais ameno, de temperaturas médias. Para nós que vivemos num país tropical, o inverno causa poucos transtornos. É uma gripe aqui; uma pneumonia acolá; uns espirros indesejáveis, principalmente quando o espirrador" não pratica os hábitos de higiene e espirra em nossos rostos. De qualquer maneira, seguiremos o andar da carruagem e logo estaremos vivendo a Primavera e assim por diante. O importante é que a Natureza não discrimina a nós, os pobres mortais, e segue em seu ciclo milenar. Chova ou faça Sol, o planeta Terra segue em seus movimentos de rotação ( gira em torno do seu eixo, produzindo o dia e a noite) e translação, na órbita do sol, o que o faz em 365 dias. É intrigante saber que nunca estamos imóveis; que sempre estamos em movimento, mesmo quando estamos deitados dormindo, ou sentados, assistindo a uma sessão de cinema. Se hoje, estamos em uma região do Universo, amanhã estaremos em outra e, assim sucessivamente. O que nos mantém presos à Terra é a maior e mais importante força do Universo: A FORÇA GRAVITACIONAL. Se um dia ela deixar de existir por um motivo ou outro, a vida neste planeta cessará em décimos de segundo, pois, tudo se elevará para os ares; a atmosfera; as pedras, os seres vivos e, tudo o que nela não estiver preso. É terrível pensar que se um dia esta força que faz a Terra orbitar em torno do Sol, desaparecer; o nosso Planeta vai se perder pela incomensurável infinitude do Universo. Brigamos tanto por muito e por tão pouco, sem questionar o quanto somos ínfimos neste Universo que abriga milhões e milhões de planetas iguais ao nosso. O que é o tempo para o Universo? NADA! Vivemos no máximo 80 a 90 anos e o Universo já está vivo há bilhões de anos. Para o Universo 80 anos é o mesmo para nós do que milionésimo de segundo. Se somo tão pequenos por que às vezes queremos ser grandes? Sim, grandes em relação aos bens materiais; ao egoísmo exacerbado; ao rancor que escraviza a alma tornando-a amarga como fel; à maldade e ódio ao próximo e, em tantos outros sentimentos a ponto de se "inventar" o céu e o inferno, para que muitos sentimentos odiosos sejam atenuados. Sempre se falou da promessa do céu para os bons e do inferno para o maus... mas, onde está o céu e o inferno se "TUDO" está inserido num só elemento físico: O UNIVERSO. Que cada um cultive o céu dentro de si, ou, se preferir, pela sua má índole, o inferno.
Eu, neste momento, estou em paz de espírito com as FORÇAS DO UNIVERSO!
Eu, neste momento, estou em paz de espírito com as FORÇAS DO UNIVERSO!
quinta-feira, 4 de junho de 2015
E, O INVERNO NEM COMEÇOU!
E, o inverno nem começou e eu,já estou na segunda crise pulmonar. A primeira foi uma gripe de oito dias, agora, estou convalescendo de uma pneumonia de 10 dias. A luta pela vida vai pouco a pouco se tornando árdua, com o chegar dos anos, onde os cabelos se tornam neves, os sonhos vão se tornando névoas; o olhar perdido no horizonte, sempre embaçado e, as recordações dos dias felizes vão teimando em tornar a mente ainda viva. O que fazer, quando se o que resta a fazer é sobreviver? A melhor solução ainda é a de lutar; não deixar a "peteca" cair. Se, aos vinte e tantos anos o mundo era uma incógnita a ser decifrado, com o passar dos anos, as novidades vão dando lugar as quietudes e reminiscências do conquistado. Como escreveu Fernando Pessoa em um de seus poemas - "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena". É isto aí. A vida por si só ensina a lutar e a descansar no tempo certo. Se, ontem, eu digladiava contra as intempéries do dia a dia, hoje, vou flanando como se fora um pássaro levado em um voo sutil pelas brisas das tardes outonais. O Criador do Universo sabe o que faz. Ele nos dá a compreensão para sabermos quando devemos jogar as armas e desfrutarmos dos terrenos e tesouros conquistados. O TESOURO incalculável que abarrota os nossos silos; os nossos corações e almas , hoje, não se mede com $$$$$$$ , mas, sim, com PAZ, SAÚDE, AMOR E DEDICAÇÃO AO PRÓXIMO.
QUE O INVERNO CHEGUE E SE VÁ COMO AS AVES DE ARRIBAÇÃO; QUE SE FAZ BOM TEMPO ELAS VEM; SE FAZ MAU TEMPO, ELAS, VÃO!
QUE O INVERNO CHEGUE E SE VÁ COMO AS AVES DE ARRIBAÇÃO; QUE SE FAZ BOM TEMPO ELAS VEM; SE FAZ MAU TEMPO, ELAS, VÃO!
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