A blusa azul entreaberta tapava parcialmente
Os seios que empinados se jogavam à frente.
Eram duas colinas, lado a lado, no azul celestial
Da paisagem de um quadro vivamente sensual.
Apenas um botão impedia que ficassem soltos
Como dois intrépidos corcéis de corações fogosos.
Ah, a mim, a blusa castigava os olhos sem piedade
Impedindo-os de contemplar os paraísos da felicidade.
Oh!, blusa, permita-me rasgá-la, com requintes de fúria
Neste exato instante em sinto os transes da loucura;
Ou, da sanha indescritível de beijar os belos seios.
Assim, num ímpeto destruo o botão que a mantém presa
Junto a pele morena, perfumada, morna e trêmula.
Agora, rasgada, vejo, desnudo, as joias dos meus anseios.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário