A menina de tranças ganhou um potro tordilho,
Em seus quinze anos de uma vida feliz e pueril.
Nesse dia ela comemorou com alegria e desatino,
O presente sonhado languidamente nas tardes de abril.
A fazenda em que morava lhe dava momentos de encanto,
Rodeada pelas borboletas que flanavam no jardim florido,
Ou, pelos pássaros que gorjeavam em todos os recantos.
E, agora, mais feliz, saltitava, ao lado do potro tordilho.
Bela menina de tranças, que balouçavam, no galope desenfreado,
Impelidas pelo vento que adorava acariciar o alvo pescoço,
Como se a trança loira fosse da roseira, um ramo florido.
Feliz, incapaz de gerar uma lágima que fosse de tristeza,
A menina, meu futuro e grande amor, galopava, com a certeza,
De que, o seu presente era único: o impetuoso, POTRO TORDILHO.
domingo, 18 de dezembro de 2016
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