quinta-feira, 13 de julho de 2017
ÓCIO LITERÁRIO.
Sim, estou vivendo um ÓCIO LITERÁRIO. Passo o dia todo na rede na casa da minha irmã, onde estou, provisoriamente, ou, sob ás arvores do meu sítio.O que faço?
Fico com os olhos fechados olhando para o nada. Nada faço, mesmo porque, nada sei fazer, a não ser ler e juntar palavras. No meu ócio literário eu vou colhendo as palavras, armazenando-as no meu cérebro e, depois, o ligo, como um liquidificador, misturando tudo, fazendo uma argamassa literária. Quando pronto vou modelando conforme a minha alma pede, sem pressa, sem suor, sem cansaço.
Nesta contemplação do NADA, escrevo o TUDO!
Sei que as pessoas me chamam de preguiçoso, até mesmo de vagabundo,pois, para estas pobres almas o trabalho reside em molhar o corpo de suor. Ser escritor, romancista, contista e poeta, neste nosso inculto Brasil, é o mesmo que pedir lume à fogueira extinta. Nem as brasas refulgem.
Mas, mesmo assim, vou continuando a minha lide literária.
Vivo no ócio? E, daí, que se afoguem mo mar da curiosidade insidiosa aqueles que me olham com olhares vesgos, de pura maldade. Para estes, digo: enquanto houver Lua, Sol, Estrelas, Pássaros, Insetos, Flores ... e, mulheres bonitas, viverei, no ÓCIO LITERÁRIO.
QUEM VIVER, VERÁ!
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