JORNAL APASE

Uma notícia que estufou o meu peito de felicidade e alegria apareceu na última página do ótimo JORNAL APASE, ano xx1, número 201- Agosto de 2010. Foi publicado um poema de minha autoria que faz parte do livro de poemas: Amor, amor, amor, eterna solidão. Fico feliz, pois, tal noticioso chega às mão de milhares de Supervisores de Ensino do Estado de São Paulo. Em nosso país é tão difícil a cultura ser valorizada, que, quando, ocorre um evento como este, o escritor só tem que ficar orgulhoso. Agradeço de coração aos colegas supervisores que me homenagearam e, ao meus queridos leitores peço licença para reproduzir o poema PUBLICADO e intitulado: UM BOTÃO DE ROSA VERMELHA .

UM BOTÃO DE ROSA VERMELHA

Ansiando em beijar a boca de uma mulher,

implorei ajuda aos "deuses" de Atenas

que enviassem-me, urgentemente, um bem-querer

Ah, ofertaram-me um botão de rosa vermelha!

Não entendendo, a princípio, os "deuses" de Atenas,

questionei irado o porquê da troca odiosa

de ter nas mãos um botão de rosa vermelha

e não os lábios sensuais da mulher voluptuosa.

Entre brados coléricos, responderam-me num átimo

o "porquê" da troca por mim não aceita:

" A boca da mulher que desejas em teus sonhos

aprisionar, em tua boca ávida de beijos,

é para ti, mais inatingível do que as estrelas".

"Oh!, tolo apaixonado, na impossibilidade de tê-la real

decidimos dar-te do teu corpo apenas

a parte que mais desejas... a boca sensual

em forma de um botão de rosa vermelha".

"Amor, amor, amor, eterna solidão"

EDICON

1a. edição - 1994