sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O CÚMULO DA INCOERÊNCIA OU CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

A notícia que me deixou de cabelos em pé foi dada pelo casal simpático da rede global no Jornal Nacional: "Pesquisadores e cientistas brasileiros e estrangeiros ligados ao meio ambiente, autorizados pelas autoridades competentes, colocaram FOGO em 150 hectares de mata para após o incendio e destruição dos espécimes vegetais, não se importando com a morte dos seres vivos que vivem no ecossistema em questão, estudarem os efeitos causados e como a vegetação se recomporá do ataque criminoso."
Para qualquer ser humano de bom senso, não precisa ser ecologista ou amante radical da natureza, saberá que tal ato não tem nada de racionalidade. É o mesmo que dar veneno a um ser humano e depois de sua morte estudar como os órgãos e tecidos reagiram à substância. É lamentável que fatos como este ainda ocorram num momento em que toda a Nação está empenhada em salvaguardar o que ainda resta de nossas matas, florestas, campos e afins. E, depois de atos como este muitos ainda dizem não entender o porquê das respostas descomunais que a Natureza vem dando em todo o planeta Terra. Não se passa mais um dia sem que a imprensa não noticie tragédias vultuosas em todos os continentes: Furações; Tsunami, Vulcões em erupção; Tormentas desmedidas; Ciclones; Tufões; Maremotos; Tempestades implacáveis... enfim, é a famosa Lei de Newton: " A toda ação corresponde uma reação." E, a reação da mãe Natureza é mais forte; é violenta e não perdoa ços seus asseclas. Até quando o ser tido como "racional" vai se comportar como o mais "Irracional" de todos os viventes deste "ainda" maravilhoso PLANETA TERRA?
Deixo aqui registrado o meu protesto por tamanha bestialidade daqueles que se dizem cientistas do Meio Ambiente.
Se querem estudar os efeitos danosos produzidos por uma queimada, basta percorrer o Centro-Oeste ou outras regiões onde isto ainda ocorre com grande frequência. Nunca atear fogo de propósito para procurar entender os seus efeitos devastadores, pois, isto, a história( infelizmente) já nos contou.

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