FERIADO DA SEMANA SANTA
Neste feriado da semana santa, estivemos eu e minha querida esposa Edna, nosso refugio preferido “Mirante dos Alemães”, situada na Serra do Mar, a convite do meu dileto amigo Hans Schutz, que foi presenteado por Deus, deste belo e aprazível local, onde vivemos momentos inesquecíveis, quando a paz, harmonia e amizade prevaleceram em suas plenitudes. Tal paraíso se situa numa escarpa
Neste feriado da semana santa, estivemos eu e minha querida esposa Edna, nosso refugio preferido “Mirante dos Alemães”, situada na Serra do Mar, a convite do meu dileto amigo Hans Schutz, que foi presenteado por Deus, deste belo e aprazível local, onde vivemos momentos inesquecíveis, quando a paz, harmonia e amizade prevaleceram em suas plenitudes. Tal paraíso se situa numa escarpa
Tudo isto obra divina da criação do ser supremo, inspira o Poeta e porque não dizer aqueles que o acompanham a vivenciar momentos de extrema poesia.
Invariavelmente à tarde uma densa e poética neblina desce sorrateira sobre a pousada e os vales que a circundam.
A NEBLINA QUE ME ENVOLVE A exuberância da paisagem era tanta que me inspirou a compor um poema exaltando um de seus atrativos que tem o poder místico de conquistar e envolver em sentimentos nostálgicos e poéticos as almas românticas que anseiam em adentrar no universo da poesia...A NEBLINA
A NEBLINA QUE ME ENVOLVE
A neblina que me envolve é singular.
Não é densa, nem tampouco fugaz.
Assemelha-se em consistência ao véu virginal,
que esconde o semblante da tímida noiva,
em seu momento nupcial.
Desce das encostas das montanhas sorrateira
e lépida...
às vezes imagino-a como a cauda farfalhante
do vestido que abriga as formas sonhadas pelo pretendido
e impaciente, o amante privilegiado.
Eu também sou privilegiado:
A neblina oferece-se toda para mim neste momento inaudito;
A face antes corada, agora fria, fremita ao ser tocada pelas gotículas
que se embarafustam pelos poros entreabertos;
O corpo ao se ver abraçado pela aragem perfumada tremula e
se iguala ao corpo do feliz noivo e sente desmaiar.
E a neblina continua a sua trajetória sublime de beijar e tudo aquilo
que compõe este quadro celestial pintado pela natureza.
Assim arvores, arbustos, rios e riachos, montes e ravinas, pássaros e
animais silvestres, e eu, nos vemos, enternecidos e mergulhados no
novelo intrincável da alva lã que se esprai em tufos pelo mistério do éter
Desnecessário é dizer que mais alvos ficaram os cabelos encanecidos
deste poeta sonhador,
Não é densa, nem tampouco fugaz.
Assemelha-se em consistência ao véu virginal,
que esconde o semblante da tímida noiva,
em seu momento nupcial.
Desce das encostas das montanhas sorrateira
e lépida...
às vezes imagino-a como a cauda farfalhante
do vestido que abriga as formas sonhadas pelo pretendido
e impaciente, o amante privilegiado.
Eu também sou privilegiado:
A neblina oferece-se toda para mim neste momento inaudito;
A face antes corada, agora fria, fremita ao ser tocada pelas gotículas
que se embarafustam pelos poros entreabertos;
O corpo ao se ver abraçado pela aragem perfumada tremula e
se iguala ao corpo do feliz noivo e sente desmaiar.
E a neblina continua a sua trajetória sublime de beijar e tudo aquilo
que compõe este quadro celestial pintado pela natureza.
Assim arvores, arbustos, rios e riachos, montes e ravinas, pássaros e
animais silvestres, e eu, nos vemos, enternecidos e mergulhados no
novelo intrincável da alva lã que se esprai em tufos pelo mistério do éter
Desnecessário é dizer que mais alvos ficaram os cabelos encanecidos
deste poeta sonhador,
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