quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O CORAÇÃO DO POETA ESTÁ TININDO!
Graças ao Supremo Criador desse Universo o meu coração está "tinindo". Não foi preciso colocar Stent na Coronária Direita. Apenas, apresenta uma curva de formação genética, porém, com a luz em perfeita ordem. Fiquei 3 dias internado no Instituto Dante Pazanese em São Paulo. Fui ótimamente tratado. O procedimento de introdução do cateter foi um sucesso. A Unimed Federação me proporcionou o que há de melhor. Fiquei num Apto. com ar condicionado, frigobar e televisão com tela plana e só eu, e nenhum outro paciente. A Edna me acompanhou nesses 3 dias e ficou ao meu lado no apto. Recebi muitos telefonemas dos meus amigos, o que me deixou muito feliz. Estou de volta às atividades que tinha suspendido. Agora é ir à luta, pois, Deus me mostrou o quanto é importante estar bem.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
TAUBATÉ E OS POLÍTICOS CORRUPTOS!
Mais uma vez tomamos conhecimento através da mídia de atos impróprios protagonizados pelos nossos políticos. Não se passou um ano dos descalabros cometidos pelo Prefeito Roberto Peixoto e, para nosso espanto, já estamos vivendo outro escândalo. Agora é com o novato em política Ortiz Júnior, prefeito de nossa querida e "enlameada" cidade. Hoje, o Jornal Nacional comentou em rede Nacional a cassação desse Prefeito, que se elegeu com a proposta de reerguer o nome de nossa querida Taubaté. Durante a sua campanha eleitoral estourou o "escândalo" protagonizado pelo seu pai Bernardo Ortiz junto à FDE em São Paulo,do qual era presidente. Noticiou-se de que ele se aproveitou de sua posição dentro da Fundação e desviou $$$ para a campanha eleitoral de seu filho. É evidente de que os envolvidos vão usar de todas as artimanhas possíveis para anularem o ato da Juíza Eleitoral que assinou a sentença. Qualquer que seja o resultado final quem perde é o povo taubateano, que, já cansado de tantos políticos corruptos pelo Brasil afora, vive em seu âmbito familiar mais uma decepção. Até quando a corrupção e seus agentes corruptores permanecerão iludindo o povo? Precisamos urgente de um "Joaquim Barbosa" em nossa cidade para dar exemplo de Moral, Respeito, Dignidade e, acima de tudo, HONESTIDADE.
Como escritor, afirmo, sem medo de errar: "Monteiro Lobato deve estar se revirando em seu túmulo pelos descalabros cometidos pelos ditos honestos políticos".
domingo, 18 de agosto de 2013
O URUBU
O urubu voava em círculos
Por sobre o Círculo Militar.
Do meu apartamento onde o via
Parecia um ponto escuro fazendo
Malabarismos no céu cor de anil.
Para ele as nuvens eram flocos
Macios que os recebia com carinho.
Ao sabor das correntes ascendentes
Ele, com graça, ascendia ao inimaginável
E, deslizava graciosamente sobre o vazio
Repleto de raios tremeluzentes do sol.
Despreendido das agruras que nos rodeiam
Ele, descia e subia e fazia a minha alma
Descer e subir em busca de não sei o quê.
Voava com maestria por sobre os militares
E, a nada temia, pois, não era beligerante,
Ao contrário, era um amante ferrenho da paz.
Antes, ele voasse por sobre um circo
E, então, certamente, receberia os aplausos
Das crianças, dos anciões e do pipoqueiro,
Mas, não, persistiu em voar sobre o palco de guerra.
E, aconteceu... aconteceu um estampido reluzente
E, imediatamente o urubu se viu dando cambalhotas
E mais cambalhotas pelos ares, agora, sentindo frio
E, as penas visguentas, por um líquido vermelho,
Tingindo suas penas, antes, da cor do azeviche.
Antes, ave graciosa, agora, um bólido desgovernado
A cair sobre o Círculo Militar.
Da janela do meu apartamento, amaldiçoei... E, chorei.
Por sobre o Círculo Militar.
Do meu apartamento onde o via
Parecia um ponto escuro fazendo
Malabarismos no céu cor de anil.
Para ele as nuvens eram flocos
Macios que os recebia com carinho.
Ao sabor das correntes ascendentes
Ele, com graça, ascendia ao inimaginável
E, deslizava graciosamente sobre o vazio
Repleto de raios tremeluzentes do sol.
Despreendido das agruras que nos rodeiam
Ele, descia e subia e fazia a minha alma
Descer e subir em busca de não sei o quê.
Voava com maestria por sobre os militares
E, a nada temia, pois, não era beligerante,
Ao contrário, era um amante ferrenho da paz.
Antes, ele voasse por sobre um circo
E, então, certamente, receberia os aplausos
Das crianças, dos anciões e do pipoqueiro,
Mas, não, persistiu em voar sobre o palco de guerra.
E, aconteceu... aconteceu um estampido reluzente
E, imediatamente o urubu se viu dando cambalhotas
E mais cambalhotas pelos ares, agora, sentindo frio
E, as penas visguentas, por um líquido vermelho,
Tingindo suas penas, antes, da cor do azeviche.
Antes, ave graciosa, agora, um bólido desgovernado
A cair sobre o Círculo Militar.
Da janela do meu apartamento, amaldiçoei... E, chorei.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
O CORAÇÃO DO POETA ESTÁ PEDINDO UM "RECALL".
E,não é que o meu coração está pedindo um "recall".Por COISAS DA VIDA, consultei um cardiologista e eis, que, foi diagnosticado em meu "sofrido" coração de poeta uma coronária com um defeito congênito ( uma curva). É notório que em curva de rio e em outras curvas nada de bom para. Para minha sorte, o cateterismo revelou que na "curva" estava um punhado de estrelas; flores e pássaros multicoloridos fazendo morada. Até aí, nada de novo, pois, anormal seria encontrar $$$ e objetos materiais endeusados pelos simples mortais. Para que o poeta possa viver mais (embora seja imortal da Academia Taubateana de letras)torna-se necesssário uma pequena intervenção cirúrgica para desobstruir tal artéria. Por Coisas da Vida, tive a felicidade de conseguir o "Recall" da coronária no famoso Instituto Dante Pazanesi em São Paulo e, que, será realizada dia 27 do corrente, uma Terça-feira. Como eu sei que tudo correrá às mil maravilhas deverei estar retornando a essa cidade de Monteiro Lobato já na Quarta-feira e, de coração novo. O que está me oprimindo é saber do destino dos poéticos "objetos" que estão obstruindo a minha coronária. De modo algum aceitarei passivamente que os renomados cardiologistas os joguem no cesto de lixo. Quero-os na minha mão para então espalhá-los pelas ruas da conturbada Capital e, quem sabe, com esse gesto, humanizar algumas pessoas.
Aos meus amigos e fiéis bloguistas eu prometo que, na Quarta-feira dia 28 eu estarei informando do acontecido.
APAGÃO CELESTE
Essa notícia muito me entristeceu. Ouvi hoje numa rede televisa. A apresentadora do jornal noticiou que logo teremos um "apagão celeste". Mas, o que vem a ser isso?
A explicação é clara; quanto mais lâmpadas são acesas nas cidades, mais a escuridão vai tomar conta do universo.
Portanto, para nós, poetas, torna-se imprescindível promovermos um movimento poético de "quebrar" as lâmpadas dos postes e, voltarmos urgentemente àquele tempo em que no lugar de lâmpadas possantes, lâmpiões de gás iluminavam as vias e vielas das cidades , o que, diga-se de passagem tornava o ambiente mais romântico e propício para os encontros amorosos.
Felizes são aqueles que tiveram seus momentos de magia sob um poste à luz mortiça de um bico de gás aceso, podendo, amar com a luz mágica que chegava das estrelas. Durante um beijo longo e apaixonado as mãos sempre tinham o que fazer e, ninguém espionava, pois a penumbra contribuía para o sucesso do encontro amoroso.
Abaixo as lâmpadas modernas... Retorno imediato às lamparinas e lampiões de gás... Queremos mais e mais estrelas sob nossas cabeças.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
63. O GATO DE PORCELANA
I
O gato de porcelana tinha duas vidas e, não, sete.
Na primeira vida ele se mantinha frio e inerte;
Era um gato que ficava sobre o criado e, nada além.
Ausente de vida, ele a tudo olhava, com exacerbado, desdém.
II
Na segunda vida ele se encorpava todo e arrepiava os pelos
Quando eu, incauto amante, entrava na alcova, feliz e trêmulo.
Às vezes eu o sentia feroz e então temia suas garras aduncas
E, me precavia, evitando o seu olhar, que me fitava a nuca.
III
O gato de porcelana era o “querubim” dela e lhe devotava amor
A tal ponto de suplicar que não fizéssemos sexo com tal furor,
Para que ele não ronronasse e se jogasse num trágico suicídio
Destruindo consigo o coração de mulher sem nenhum tirocínio.
IV
E, aconteceu, numa noite em que eu, ébrio de amor e absinto,
Adentrei no quarto, tendo a razão e o medo, do corpo, extintos.
Num repente atirei-me sobre a mulher desdenhando o guardião
Que se enfureceu, dilatando as pupilas, na sensual escuridão.
V
Num átimo ele se metamorfoseou: a porcelana ganhou vida,
De fria que era, agora, recendia um calor excessivo de carne viva,
Onde os pelos eriçados e as garras pontiagudas se projetavam
Como se lanças fossem, prontas, para me lanharem a garganta.
VI
Bêbado, de amor e de absinto, ainda tive a lucidez para reagir
À investida do cruel felino (nunca fui homem, do perigo fugir),
E, com um pontapé o arremessei de encontro às paredes nuas
Da jaula em que nos encontrávamos e, imersos na penumbra.
VII
Com um ronronar rouco e amedrontador o gato de porcelana
Expirou suas duas vidas em cacos espalhados pela alcova.
Liberto, do perigo de morte, retornei aos atos libidinosos
Com a querida amante que tremia num choro copioso.
VIII
Entre beijos e afagos fí-la crer que o gato teve o fim merecido
Nessa noite de amores e promessas onde se cumpriu o destino
De anular o sortilégio que se apropriou do inerme “bibelô”
Tornando-o uma ameaça para os amantes ébrios e incautos.
IX
Cansado pela ardente faina de mil desejos, adormeci, risonho.
Feliz, pela aventura vivida me vi, num redemoinho, num sonho,
Onde um gato sem cara e sem membros me olhava assustador
Ameaçando estraçalhar o seu algoz num ataque de furor.
X
Abestalhado pelo medo da morte acordei e vi, boquiaberto
Que estava no meu quarto e, que, além de mim, estava deserto.
Ninguém, nem mesmo o gato de porcelana com suas vidas
Estava sobre o criado e, triste, compreendi, a minha sina:
Sonhar, sonhar e sonhar e, nunca; amar, amar e amar!
I
O gato de porcelana tinha duas vidas e, não, sete.
Na primeira vida ele se mantinha frio e inerte;
Era um gato que ficava sobre o criado e, nada além.
Ausente de vida, ele a tudo olhava, com exacerbado, desdém.
II
Na segunda vida ele se encorpava todo e arrepiava os pelos
Quando eu, incauto amante, entrava na alcova, feliz e trêmulo.
Às vezes eu o sentia feroz e então temia suas garras aduncas
E, me precavia, evitando o seu olhar, que me fitava a nuca.
III
O gato de porcelana era o “querubim” dela e lhe devotava amor
A tal ponto de suplicar que não fizéssemos sexo com tal furor,
Para que ele não ronronasse e se jogasse num trágico suicídio
Destruindo consigo o coração de mulher sem nenhum tirocínio.
IV
E, aconteceu, numa noite em que eu, ébrio de amor e absinto,
Adentrei no quarto, tendo a razão e o medo, do corpo, extintos.
Num repente atirei-me sobre a mulher desdenhando o guardião
Que se enfureceu, dilatando as pupilas, na sensual escuridão.
V
Num átimo ele se metamorfoseou: a porcelana ganhou vida,
De fria que era, agora, recendia um calor excessivo de carne viva,
Onde os pelos eriçados e as garras pontiagudas se projetavam
Como se lanças fossem, prontas, para me lanharem a garganta.
VI
Bêbado, de amor e de absinto, ainda tive a lucidez para reagir
À investida do cruel felino (nunca fui homem, do perigo fugir),
E, com um pontapé o arremessei de encontro às paredes nuas
Da jaula em que nos encontrávamos e, imersos na penumbra.
VII
Com um ronronar rouco e amedrontador o gato de porcelana
Expirou suas duas vidas em cacos espalhados pela alcova.
Liberto, do perigo de morte, retornei aos atos libidinosos
Com a querida amante que tremia num choro copioso.
VIII
Entre beijos e afagos fí-la crer que o gato teve o fim merecido
Nessa noite de amores e promessas onde se cumpriu o destino
De anular o sortilégio que se apropriou do inerme “bibelô”
Tornando-o uma ameaça para os amantes ébrios e incautos.
IX
Cansado pela ardente faina de mil desejos, adormeci, risonho.
Feliz, pela aventura vivida me vi, num redemoinho, num sonho,
Onde um gato sem cara e sem membros me olhava assustador
Ameaçando estraçalhar o seu algoz num ataque de furor.
X
Abestalhado pelo medo da morte acordei e vi, boquiaberto
Que estava no meu quarto e, que, além de mim, estava deserto.
Ninguém, nem mesmo o gato de porcelana com suas vidas
Estava sobre o criado e, triste, compreendi, a minha sina:
Sonhar, sonhar e sonhar e, nunca; amar, amar e amar!
O SOFRIMENTO DE SÍSIFO
Como conta a lenda Sísifo por ter desagrado aos deuses foi penalisado por eles a empurrar uma pedra até o alto da montanha e, quando, extenuado, cumpria o seu objetivo, a pedra rolava morro abaixo e ele era obrigado a empurrá-la novamente. Dizemos que alguém possui o "destino" de Sísifo quando tenta comquistar algo e não consegue. Tenta e tenta, mas, tudo em vão. Sempre retorna um passo quando deu dois para a frente. O interessante é que essas pessoas não se dão conta de que nunca vão conseguir o seu intento e, por isso, sofrem, ou, não sofrem. Diz um ditado que a pessoa sabe onde o seu calo aperta e, suporta, resignado, as dores. Também, podemos em analogia, falar que são pessoas que vão à luta, mesmo sabendo que a vitória não lhes sorrirá. Por exemplo: Um destacamento de 20 soldados mal armados enfrentando um batalhão de oficiais excelentemente treinados... Certamente a desgraça cairá sobre eles.E, no amor, também é assim. Quantas ilusões já não foram destruídas quando um fã mais ardoroso coloca na cabeça que vai conquistar e desfrutar dos carinhos de seu ídolo.Passa-se o tempo, os cabelos vao ficando grisalhos e o amor da mulher ou do homem queridos ficam na "saudade".
Deus me livre de um dia ser apossado pelo "sofrimento de Sísifo". É um presente de Deus ter os pés no chão e não ficar desejando o impossível. Até hoje, ainda não me foi dado de presente uma "pedra" para rolar montanha acima.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
NOTÍCIAS ESCABROSAS
Vai dia, vem dia, e temos notícias que eu classifico como escabrosas publicadas nas redes sociais. Hoje, eu tive o prazer, ou, o desprazer de ler três delas:
1a. Uma senhora casada em Blumenau forjou o próprio sequestro para enganar o marido, isss porque, perdeu a hora no motel e, teve a ajuda do amante para preparar o ardiloso plano. Acontece que na Delegacia de Polícia ela não conseguiu enganar a Delegada e foi denunciada por falso sequestro. Não se tem notícia da atitude do marido quando foi buscar a esposa na Delegacia e foi informado do "delito" de sua mulher;
2a. Na República Dominicana um senhor tendo tomado "todas" adormeceu e quando acordou deu por falta do seu "bilau". No Hospital ficou a dúvida se alguma mulher ciumenta aproveitou do momento e o cortou, ou, se algum cachorro morto de fome confundiu o dito cujo com um pedaço de linguiça. Dizem as boas e más línguas que ele nunca mais bebeu.
3a. Também tem a notícia de um homem que dormiu com o seu cachorro de estimação no colo e quando acordou verificou que ele tinha comido os seus testículos. E, dizem, que o cão é o melhor amigo do homem.
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