segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

DE TUDO E DE NADA!

Hoje, vou falar de Tudo e de Nada!
De Tudo:
O amor explode em cascata de fímbrias de ouro quando conhecemos a mulher que nos promete o paraíso diuturnamente;
O gozo jorra como um caudaloso rio quando o côncavo e o convexo se unem numa batalha sem vencedores;
A sede é saciada com requintes de luxúria quando o líquido que sorvemos gotejam de pálidos e trêmulos seios;
A ravina se mostra como um relevo embriagante quando é forrada por sedosos e perfumados fios pubianos;
O beijo é inaudito quando a boca que nos beija é famélica, voraz e impudica com sua língua tateante.

De Nada:
A alma vagueia como um espectro errante quando o amor inexiste no coração do insensato amante;
Os olhos choram de amargura e se tornam desertos causticantes quando se vive só... sem amor;
A traição que acomete o amante sonhador é mais mortal do que as presas da serpente traiçoeira;
A boca que nunca sugou o líquido viscoso que jorra do orgasmo da mulher amada é oásis ressequido;
O coração do homem insatisfeito não pulsa com vigor, mas sim, trepida, nos estertores da solidão.

Enfim, poderia falar mais sobre o Tudo e o Nada, mas, tenho medo de ser acometido pelo Nada, já que o Tudo eu vivi plenamente em minha ânsia de ser feliz.
Amigos, vivam intensamente o Tudo e descartem de suas vidas o Nada.

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