terça-feira, 18 de outubro de 2016

A BRASA REAVIVADA!

Engana-se quem acredita que uma brasa fenecida,
Não reacende e, permanece, apagada; sem calor,
Pois, as cinzas que formam o seu jazigo, são frias
E, destituídas da paixão, quanto mais, do amor.

Mas, se o amor que sempre foi perene, recusa morrer
E, luta com altivez, para deixar de ser brasa morta.
Quanto mais, um antigo querer, que não se permite jazer,
Respira e vive e não se sente sufocado pela falsa derrota.

Assim, tenho um amor que se reavivou após um sono letárgico,
De uma eternidade que o fez sentir-se num braseiro gélido.
Ontem, uma brasa, dentre tantas outras, num coração famélico,

Hoje, uma brasa refulgente, ouvindo, dos lenhos, os estalos.
Para nós, as brasas são as estrelas que norteiam nosso amor
E, nunca, as cinzas enegrecidas: mortalhas de um triste desamor.


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