segunda-feira, 31 de agosto de 2009

AGOSTO - MES DE CACHORRO LOUCO... OU NÃO.



Desde criança( algumas décadas atrás) que ouço falar que o mês de agosto é o mês de cachorro louco. Isto, como disse, há algum tempo, num passado remoto, pois, hoje, sabemos que no mês de agosto raramente ou nunca presenciamos um cachorro louco, aliás, nem louco e nem são. Nos idos em que acreditávamos em saci pererê , em mula sem cabeça, em corpo seco, cachorros loucos ou sãos passeavam pelas ruas de terra à vontade. Muitas vezes até atrapalhavam quando jogávamos triângulo na terra molhada de chuva, ou então pisavam nos bois e vacas que fazíamos com xuxus e palitos ou mordiam e carregavam na boca os carrinhos feitos com carretéis de linha. Hoje, tudo isto está ultrapassado. Em saci pererê, que eu conheça, só mesmo o meu amigo Laércio acredita.Ta escrevendo um livro sobre o moleque travesso. Nossos netos brincam com aparelhos eletrônicos. Videos games; jogos de guerra etc. Acabou há muito as brincadeiras inocentes e sadias. Como era gostoso jogar futebol com bola de meia... Bom, voltando aos cachorros, tenho a dizer que não mais ,ou raramente encontro um vagando pelas ruas. Começou com a carrocinha e o laçador correndo que nem um doido atrás dos vira latas. Tinham chances de se safarem da carrocinha. Hoje, são caçados e castrados, isto quando não vão para a fábrica de sabão. Sorte deles quando uma alma caridosa se pôe a protegê-los. Por isto é que afirmo sem medo de errar: AGOSTO, NÃO É MAIS MÊS DE CACHORRO LOUCO! Tudo o que antes nos causava medo e emoçôes foi destruído pela terrível MODERNIDADE. Ah, antes que me esqueça, caro internauta se puder me ajudar responda uma dúvida que vem me consumindo:
" ONDE MORREM OS PARDAIS?", visto que não temos gaviões, águias e gatos dando sopa nas cidades e os pardais continuam se multiplicando aos milhares... Nunca vi um pardal morto na rua ... afinal, onde eles morrem?



5 comentários:

  1. Ilustrissimo escritor Aldo, como e bom ainda encontrarmos pessoas com DNA avancado, que podem passar para os jovens, como era a vida em epocas passadas.Neste mes de agosto as autoridades poem em acao aquilo que nao existia no passado, ou seja, vacinacao em massa dos nossos queridos animais domesticos, assim esse terrivel virus,esta sendo exterminado, ele, ainda existe e anda perambulando o ano todo, esperando o mes de agosto para atacar os caes cujos proprietarios menos avisado, relaxam na saude de seus animais. (Laercio B Silva)

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  2. Adorei seu comentario sobre Cachorro Louco, mas o que mais gostei foi a indagacao "Onde morrem os pardais" Nos meus longos dias de vida so encontrei um resto mortal de pardal. Visitando o Museu do Cairo,no Egito, na secao Tutankamon, juntos as reliquias encontradas na urna desse Faraó, haviam algumas aves mumificadas, e uma delas era dessa avezinha "Passer Domesticus" mais conhecida como Pardal, assim podemos dizer que a milenius esta ave ja habitava o antigo continente, e que, pela historia aqui chegou a bordo das naves da frotilha de Cabral. Eles os Pardais continuam a proliferar, mas a onde morrem realmente nao sei. (Jojóca Viajante Solitaria)

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  3. Boa pergunta.
    Tambem sei que morrem muitos gatos. E não sabemos onde são enterrados...
    As rosas florecem nos jardins,
    o perfume encanta as pessoas,
    os espinhos as vezes nos faz lembrar que
    até mesmo as rosas nos ferem.
    As perguntas surgem...
    De onde as rosas buscam sua beleza?
    Será que suas raizes tem algo a dizer???

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  4. Acho a sua pergunta muito interessante e não acho dificil responde-la.Na verdade quando um pardal morre, ao cair já tem a espera do corpo inerte ,tantos gatos famintos que não dão tempo nem do frágil corpinho ficar exposto.Espero ter contribuido para a sua pesquisa.

    ANDORINHA LIVRE

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  5. Olha... Esta é uma boa pergunta! Estou aqui refletindo, mas confesso que não é fácil encontrar uma resposta...
    Gostei da história de Tutankamon e de saber o quanto esses pequenos pássaros eram valorizados por aqueles povos...
    Quanto aos gatos comê-los... não sei... me parece que o número de pássaros é muito maior que o número de gatos...
    Então, concluo que os pardais, ao morrerem, desintegram-se, como em um passe de mágica, sobrando apenas as suas peninhas, que continuam a voar com os ventos pelo mundo a fora...
    Se realmente é assim, eu não sei... Mas no meu mundo de faz de contas, "eu só sei que foi assim"!
    Pelo menos é uma visão poética! rs.

    Ah! Seu Aldo, eu esqueci de te dizer que eu também tenho um blog, que ainda não foi divulgado. Quero que o Sr. seja o primeiro a conhecer!! Dê uma passadinha por lá, ok?
    http://blogdazzz.zip.net/

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