Ao assistir o filme: " O amor nos tempos do cólera" do romance homônimo de Gabriel Garcia Marques, o personagem principal diz: " A ROTINA É COMO FERRUGEM". A partir desta afirmação comecei a meditar na profundidade da frase. Realmente, a rotina é como ferrugem. Destrói devagar tudo naquilo que consegue tocar ou se imiscuir. Quantas vezes sentimos um tédio da vida, do viver e então procuramos buscar o motivo de tanta desolação. Achamos muitos motivos para permanecermos imersos no tédio, porém, quase nunca culpamos a rotina. É mais fácil colocar a culpa em fatos superficiais, tais como ausência de dinheiro, de amor, desilusão no trabalho, etc., do que enfrentar o maior de todos os males: A ROTINA.
Mesmo a árvore que permanece imóvel por décadas, não aceita a rotina em sua vida, pois, a todo instante vive intensamente o seu viver. È o vento que sopra em suas folhas, renovando-as incessantemente: os pássaros que buscam nela seus abrigos e alimentos: é o dardejar suave das borboletas por entre seus ramos; o zumbir frenético dos infinitos insetos que a faz uma cidade
enlouquecida; os beija-flores que buscam dentre as folhas a alcova para os seus amores, enfim, mesmo a árvore imóvel se torna pelo dom de Deus, um ser repleto de vida, que em nenhum instante permite que a rotina insidiosa se aposse de sua vida. Assim como a árvore nós devemos proceder: Deixar que a vida em todos os seus mistérios se aposse do nosso corpo, não dando lugar para a ROTINA, fazendo-nos tão somente um ser ávido de momentos ricos, onde possamos produzir intensamente, dando vazão ao potencial energético que implora para sair de nossos cérebros... O dom maior de Deus!
Caro leitor, expulse de sua vida a ROTINA!
domingo, 23 de agosto de 2009
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Caro Poeta, parabens! A rotina e como ferrugem mesmo. O exemplo da arvore e esclarecedor. Continue a nos brindar com essas observacoes inspiradas.
ResponderExcluirParabens pelo blog.