terça-feira, 25 de janeiro de 2011

BRASAS INCANDESCENTES OCULTAS POR DÉBIL MANTO DE CINZA!

Brasas incandescentes ocultas por débil manto de cinza
À espera do sopro que lhes dará a vida - por um século inertes...
São como sementes em estado latente que ao jorro de água
Emergem em troncos robustos que frutificam frutos férteis.


Sim, como as sementes, estas brasas ao mínimo sopro do amor
Ressurgirão como labaredas gigantescas refulgindo como sóis
Iluminando o passado que se fez escuro quando a crucial dor
Tomou conta do coração e da alma esquecidos em frios crisóis.

Porém, hoje, ao leve sopro do amor queimam em fogueira perene
Iluminando o céu que um dia toldou-se de nuvens fantasmagóricas.
És feliz! Os teus olhos refulgem... São duas brasas incandescentes

Desnudadas do manto de cinza que outrora encobria-as sem piedade.
Enfim, retornastes ao mundo do bem-querer. Hoje, amante eufórica
Rebrilha como diamantes em tiara de rainha e grita: ADEUS SAUDADE!

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