domingo, 20 de março de 2011

ENQUANTO FICO AQUI POETANDO...

Enquanto fico aqui poetando, esqueço das agruras do dia a dia; das injustiças e falsidades; das mesquinharias e vinganças... Nada me diz respeito. Sou poeta! Sei e bem o sei que, às vezes, algo está sendo conspirado para embotar a paz que trago dentro de mim. Nada me atinge, pois, pertenço ao universo da POESIA. Quando a maledicência chega até os meus ouvidos, substituo-a pelos maviosos cantos dos pássaros e assim, me torno, um guerreiro cingido por armadura inviolável. Não só eu, mas, milhares de almas devem neste momento estar sentindo a mesma coisa. Até num passado não muito remoto um dos nossos maiores poetas representante do ROMANTISMO: FAGUNDES VARELA, se expressou contra um sentimento negativo, destruidor, que o afligia, com o poema "DEIXA-ME" do qual vou registrar apenas a primeira estrofe:

QUANDO CANSADO DA VIGÍLIA INSANA
DECLINO A FRONTE NUM DORMIR PROFUNDO
POR QUE TEU NOME VEM FERIR-ME O OUVIDO
LEMBRAR-ME O TEMPO QUE PASSEI NO MUNDO?

Assim, também o digo, a quem quer que queira me ferir: DEIXA-ME!
E, continuo POETANDO, pela vida afora!

Um comentário:

  1. Ao amigo Poeta: As agruras, injustiças, falsidade, mesquinharia e vingança são coisas desta terra e não coisas do mundo dos POETAS, em suas linhas posso sentir que sabes em que mundo estas.

    "A amizade perfeita apenas pode existir entre os bons." - Aristóteles

    Laercio

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