terça-feira, 22 de setembro de 2009

PRIMAVERA - MÊS DAS FLORES

Hoje, entramos na primavera. Todos os meses são bonitos, mas, Setembro tem um charme todo especial. É nele que a vida vegetal explode com mais vigor e beleza. As árvores, arbustos, gramíneas e afins, enchem-se de vida e como parturientes expõem os seus rebentos multicoloridos. A vida como um quadro de raro esplendor pinta-se de cores efusiantes. Acompanhando o espetáculo grandioso os insetos, os animais, as aves também se renovam de vigor e desfrutam daquilo que lhes é oferecido: Pólen em demasia e néctar abundante, isto sem falar nos adocicados frutos que virão. Para os amantes a primavera completa a magia do amor.
Por acaso existe um gesto mais carinhoso para se conquistar a mulher amada do que um ramalhete de flores silvestres?, ou uma orquídea recém apanhada no galho nais alto de uma árvore frondosa?, ou, simplesmente uma rosa apanhada com ousadia no jardim do nosso vizinho? Ah, primavera... Em ti renasce com sofreguidão as minhas emoções.

DIA MUNDIAL SEM CARRO

Comemora-se hoje o "Dia mundial sem carro". Realmente nós precisamos deixar o carro na garagem e caminhar mais. Sabemos que caminhar faz bem ao corpo, principalmente aos sistema circulatório. O coração agradece. Quanto à natureza é evidente os benefícios que ela recebe com a diminuição dos carros em circulação. Menos poluentes são despejados na atmosfera contribuindo para um mundo melhor ( futuro). Portanto, vamos hoje, deixar o carro na garagen, calçar aquele tênis confortável e caminhar, aproveitando curtir as paisagens que nos rodeia e que dificílmente notamos quando passamos em alta velocidade.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

GRIPE SUÍNA


E não é que esta famigerada "gripe suína" resolveu visitar minha família? Na semana passada foram contaminados o meu neto Alexandrinho e sua dedicada mãe Renata. Passaram alguns dias internados no Hospital São Lucas. Graças a atenção e profissionalismo fora do comum da Dra. Mariãngela, lograram sucesso e puderam retornar à casa em segurança sem nenhuma sequela.
Hoje, quem está lutando para expulsar o terrível vírus H1N1 e também sob os cuidados da excelente médica é a minha querida neta Nathália . Arre!!!!, será que este terrível monstro resolveu infernar a família Aguiar? Com certeza ele não terá sucesso, pois, além dos cuidados profissionais da querida doutora Mariãngela, temos sobre nós as mãos benditas de Deus nos salvaguardando de perigo maior. Vírus H1N1... VADE RETRO!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

POEMA DESCONEXO

Há tempo vivo pensando o quanto a minha vida é desconexa
e, pensando, acredito ou acreditei encontrar os motivos:
Que sei eu de mim se nada sei sobre o EU que habita em mim;
Às vezes penso que sou o que sou ,mas basta alguns percalços
para ver que nada sou do que sou e, se sou é porque dizem que sou.
Vivo paródias de vida quando devia viver a vida em sua totalidade,
e, parodiando, canto canções que só me dizem que nada sou.
Um dia, perambulando sem destino sou andarilho roto e em frangalhos,
Aliás, por falar em frangalhos devoro com fome inusitada um pedaço
de frango que me deram numa casa em que nunca habitei.
Habitei corações que nunca foram meus. Corações que a outros se entregaram,
mas, que sei eu de corações, se mesmo do meu corpo sujo e roto, nada sei.
Amei como um louco e, como louco deixei-me ser amado. Será que amei, ou
apenas servi de instrumento às mulheres mal-amadas que diziam me amar?
Corpo e alma desconexos seguiram pela vida como marionetes.
Marionetes teveram os cordões manipulados por mãos invisiveis a mim.
Quem sou? ora bolas, sou um ser desconexo que só sabe escrever coisas desconexas.
Por exemplo: A perna segue , os pés balançam; o peito geme e a alma chora; chora
os olhos secos de poeira e o coração galopa desenfreado; os braços balançam num balanco
de corda; de corda é o meu coração e a pilha já está no fim... plum..plum... plu...pl...p...
Arre!!! até que enfim o coração parou e não preciso mais me explicar...

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO - LEITURA

Aos meus caros e fiéis bloguistas aviso que estarei hoje no período da noite e amanhã até o horário crucial do meu adorado futebol (15 h), entretido na leitura do romance " O menino do pijama listrado" do autor JOHN BOYNE, que teve a sensibilidade de retratar neste romance uma das páginas mais tredas da nossa história: a 2a. guerra mundial. O romance é lindo apesar da crueza do enredo. Aconselho aos meus amigos a lê-lo; Quem quiser se deliciar com esta leitura, basta me ligar que eu o emprestarei de bom grado.

NOSTALGIA


Ontém à noite escutei a música "NOSTALGIA" interpretada pela orquestra de Francis Goya e, confesso, uma adorável nostalgia se apossou do meu corpo penetrando junto com os acordes em minha alma, indo até às profundezas mais remotas do meu coração. Por um instante vi-me regredindo a um passado que ainda habita o meu cérebro. Revi momentos felizes passados ao lado de pessoas que me fizeram feliz no tempo em que elas existiram. Sempre acreditei que a vida é feita de momentos e que os momentos felizes ou não, ficam, porém nunca mais se repetem. Tudo é como uma onda: Um vai e vem infinito; na praia nunca fica um vestígio daquilo que passou. Até mesmo os grãos de areia se renovam. Assim acontece com as pessoas. Assim aconteceu comigo. Hoje, vivo um momento que nunca vivi, e sei, que amanhã ele não se repetirá e o que viverei é o que está reservado para mim. Sou feliz? Dentro do meu conceito de felicidade acredito que sou feliz e, quando as lembranças chegam em torvelinhos em meu cérebro, despertadas por uma música linda ou qualquer outro acontecimento permito-me recordar e ser feliz. Os últimos acordes de "NOSTALGIA" me trazem à realidade... Nostalgia, sentimento fértil para quem, como eu, viveu emoções.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A VITÓRIA POR MENOR QUE SEJA, NÃO DEIXA DE SER VITÓRIA!

Hoje, ela conquistou uma vitória. No preciso instante em que ela veio( Como um rio manso), ela, a mãe dedicada e fervorosa não a encarou como uma vitória estrondosa; acreditou sim, não ter alcançado os louros por tanto tempo ansiado, mas... É uma vitória! E, ela sabia disso.
Às vezes a vitória maior se apresenta em pequenas gotas. Por que desdenhar pequenas gotas, quando o andarilho perdido no deserto as sonha com elas? A sabedoria está em juntar as minúsculas partes e transformá-las no todo. O edifício majestoso que se avoluma pelo céu só foi possível pelos minúsculos grãos de areias que deram consistência aos tijolos. Mas, a mãe dedicada, amorosa e sofrida ansiou por mais: ansiou pelo oceano quando teve um córrego; ansiou pelo infinito quando teve o finito; ansiou pela pradaria verdejante quando teve um jardim... Anseios justos da mãe que sofreu por um longo tempo a ausência do filho amado... e, o filho amado lhe foi devolvido, embora não da maneira que ela tanto tinha sonhado e esperado; mas, voltou. Hoje a convivência será mais amiúde entre a mãe e o rebento que tanto ama. Hoje, ele passará a correr, rir, chorar e amar ao lado daqueles que o amam. V..., seja benvindo ao nosso reduto. Te amamos. A sua presença será o bálsamo que nos curará as feridas abertas pela crueza da ausência.
Para a mãe que hoje alcançou uma tremenda VITÓRIA e se fez mais feliz.

REFLEXÃO PARA UM DIA CHUVOSO

O dia hoje amanheceu chuvoso!
No céu as nuvens escuras e carregadas formam paisagens estranhas nos encontros e desencontros que se sucedem.
Tudo aos poucos vai se tornando cinzento como as paredes do edifício onde moro. Apenas o meu coração não se deixa contagiar pelo aspecto de angústia que paira no ar.
Sim, meu coração continua vermelho e vivo e, vivo me mantém. Amo o meu coração, pois, a despeito do dia feio ou bonito ( Beleza é um conceito subjetivo) ele pulsa em seu ritmo compassado procurando sorver a todo instante as partículas submicroscópicas que pairam e inundam o ar; partículas impregnadas de amor e perseverança: sentimentos indispensáveis para um ótimo viver... e eu vivo.
Hoje, decidi: vou mudar o rumo que a minha vida estava tomando. Sei que não vai ser fácil, pois, todos nós sabemos que qualquer mudança, por mais insignificante que seja, acarreta problemas... é uma fraqueza do ser humano. Vou à luta.
Mudarei parar não perder um grande amor,,, o amor que me fez mudar num tempo atrás... num passado não distante. Com o passar dos dias e a rotina insidiosa não percebi que o grande amor estava se tornando pequeno, pela minha pequenez em não cultivá-lo, assim permanecendo de olhos e ouvidos fechados para os gestos e lamentos que brotavam da mulher amada. Creio que ainda está em tempo de mudar. E, mudarei. Mudarei a partir desta manhã chuvosa. A água que cai, certamente cairá em minha alma e a fecundará, permitindo o renascer da vida... do amor, e,retornarei àquilo que nunca deveria ter deixado: os braços amorosos de minha amada.
Chove amor em minha seara!
Para Edna, esperando que não seja tarde.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Pensamento do Poeta

1. Em cada porto um amor, mas, nunca em cada amor um porto!


2. Desejar da mulher passional compreensão, é o mesmo que desejar da fogueira extinta, o lume!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Velho, o ouro e as suaves parcelinhas

Todo dia, sempre às 8 horas da manhã, lá estava ele em seu ponto de trabalho. Por alguns dias me quedei no banco da praça por algumas horas contemplando-o em sua labuta diária. Foi então, nestas horas de muda contemplação que pude conhecê-lo melhor e o seu trabalho.Deve ter uns 80 anos de vida, isto pude deduzir pelo andar lento e arrastado; pelos cabelos excessivamente brancos; pelas costas curvadas; pela voz débil e entrecortada quando oferecia o produto do qual tirava o seu mísero ganho: é um ancião, deduzi, trabalhando árduamente de sol a sol ou, de chuva a chuva, sempre no mesmo pedaço do calçadão, frente a uma lanchonete onde raras vezes ia tomar um cafézinho e comer uma coxinha até o meio dia quando sentado no único banco do calçadão tirava uma marmita e parecendo envergonhado devorava com rapidez o conteúdo que o alimentaria pelo resto do dia. Seu trabalho? Carregar sobre o corpo um cartaz que propunha para quem precisasse dispor de ouro a compra do mesmo. Que paradoxo brutal: Um ancião sem eira nem beira, oferecendo-se para comprar ouro, embora soubesse que o comprador era outro, quem sabe um turco abastado ou um dos tantos judeus que ficavam perambulando pela praça à procura de um negócio fácil; que rendesse uma certa quantia de mão beijada. Nesta manhã, não importa a data, vi aproximar-se dele uma senhora de costas curvadas e cabelos brancos: uma anciã. Curioso, aproximei-me do casal quando pude notar que o velho lhe entregou um cartão, e pelos modos como gesticulava, deduzi que estava explicando onde ficava o endereço do "real" comprador do metal amarelo. Assim que ela se pôs a caminhar resolvi segui-la ( um impulso que não pude controlar) e, por alguns minutos caminhamos por algumas ruas centrais até uma porta semiaberta onde tinha um senhor sentado atrás de um balcão. Sobre o balcão ficava uma balança de precisão, um caderno e lápis e nada mais. Chegamos juntos. Sem titubeios a velha senhora com a voz entrecortada de emoção se dirigiu ao austero senhor e perguntou à queima roupa:
- É aqui que a gente vende ouro?
- É aqui mesmo, respondeu o arguto senhor - A senhora quer vender o quê?
- São duas alianças; uma minha e outra do meu falecido marido...
- Só alianças?, a senhora não trouxe mais nada? - inquiriu-lhe o judeu (pelos modos febris e sorriso matreiro, deduzi que era judeu e, acertei).
- É o único bem que possuo... é um par de alianças que nos acompanhou pela vida toda...
- Tudo bem! Não precisa explicar... vou pesar e digo o quanto posso pagar.
Neste momento, sentindo um nó na garganta perguntei à idosa senhora o motivo dela estar vendendo jóias tão preciosas e significativas para ela. Lágrimas começaram a brotar dos emaciados olhos quando ele me fitando se pôs a responder:
- Meu filho, há uns meses atrás o meu neto que mora comigo me pediu que lhe desse de presente de aniversário uma bicicleta que ele já tinha procurado e encontrado nas Casas .... Com o coração disparado e os olhinhos molhados de lágrimas me fez prometer que a compraria no dia de seu aniversário...
- Tinha que ser uma bicicleta nova?, perguntei, apenas por perguntar.
- Pois é seu moço, ele queria a que tinha visto, além do mais, a diferença de uma nova para uma velha é pequena. Assim, quando chegou na véspera de ele fazer anos, fui até as Casas ... e convencida pelo vendedor que me assegurou que eu ia pagar o restante, fora a entrada, em "Suaves parcelinhas", comprei-a e fiz um carnê em 10 "Suaves parcelinhas", como também é anuciado na televisão.
- Ah, exclamei... As famosas " Suaves parcelinhas"... nada mais que propaganga enganosa.
- ... Bom, pra encurtar a história não consegui pagar 5 suaves parcelinhas e as Casas ... me avisaram que vão buscar a bicicleta... Por isso estou aqui vendendo minhas alianças...
- Minha senhora, disse o judeu, posso pagar $... , serve para a senhora?
- Só isso?
- Já estou pagando mais do que elas valem...
- O que o senhor sabe do valor delas? Por acaso o senhor sabe o que elas significam para mim?
- É pegar ou largar... ainda tem esse senhor para atender.
- Tá bom! Fazer o quê...
_ E o senhor o que deseja? disse, sem olhar para mim; pois não tirava os olhos das notas que ia contando para entregar a infeliz anciã.
- Eu?
- É, o senhor mesmo.
- Eu, respondi vermelho de raiva, quero que o senhor; as "Suaves parcelinhas" e as Casas...
vão arder no fogo do inferno... E , saí, andando sem rumo, sem olhar para trás.

domingo, 6 de setembro de 2009

Férias...Arre!!!

Após uma década de aposentado me dei o direito de tirar alguns dias de férias. De malas prontas fui para Ubatuba e lá permaneci alguns dias... Dias maravilhosos: muito sol; praia espetacular(Praia Grande); bebidas e paz... muita paz.Hoje retorno às minhas atividades literárias. Terminar o romance" Confidências de um homem adúltero", para reiniciar o romance que considero o grande marco de minha vida: GIZ, QUADRO NEGRO E DOR, JÁ COM 170 PÁGINAS DIGITADAS. Trata-se de um romance onde a vida de uma professora é explanado sem rodeios ou censura. Vou à luta! Até mais caro bloguista.