sexta-feira, 13 de setembro de 2013

UM OLHAR TRAVESSO!


Quando ela me olhou, olhou, com um olhar travesso,
Que, no momento me fez corar de extremo pudor.
Assim que me refiz do susto que me pôs pelo avesso,
Ousei encará-la, e assim o fiz, com o rosto, ardendo de rubor.

Atrevida, continuou a se portar como uma jovem desmiolada
Rindo em gostosas gargalhadas do meu titubear idiota.
Para não me irritar e lhe falar palavras duras e desalmadas,
Abaixei a cabeça num gesto submisso e a tudo aceitando, sem revolta.


Pensando que eu, talvez, não me portasse como um verdadeiro homem
Ela, jogando as tranças, por sobre os ombros me fez um leve toque
Convidando-me a ser mais ousado... das suas carícias, fazer um sequestro.


Oh!, quisera eu ser um lascivo amante para realizar seus desejos
E, não ficar petrificado, impassível, aos seus sensuais trejeitos.
Mas, ídiota que o sou, fiquei, pasmado, fitando, o seu olhar travessso.


Nenhum comentário:

Postar um comentário