quarta-feira, 27 de abril de 2016
QUE LÁSTIMA! SOU HUMANO, QUANDO O QUE EU QUERIA SER É UMA ÁRVORE.
É isso mesmo: lamento ser humano. Ser humano é carregar dentro de si todos os defeitos que vem se agravando pelo passar dos séculos. Ser humano é viver no pecado diuturnamente. É lutar constantemente para puxar o tapete do seu semelhante; é construir bombas potentes para arrasar com seus vizinhos. É passar dias e dias pensando na melhor maneira de dar um "golpe" no próximo; é "viver" constantemente aplicando a Lei de Gerson.
Ser humano é uma tragédia.
Já, ser uma árvore é um prêmio do Divino Criador. Uma árvore germina, nasce e cresce sem se preocupar com outras árvores. Para ela, não interessa se existem outras mais bonitas, mais frondosas, que dão frutos mais deliciosos e que são escolhidas para abrigar os pássaros mais bonitos. A árvore, independente do seu porte e de sua madeira; se de Lei, ou não, vive para servir os habitantes das matas. Assim é, que, uma árvore recebe em seus ramos os mais diversos espécimes de aves; de mamíferos; de insetos; de batráquios; de répteis e, mesmo daqueles tidos pelos humanos como horripilantes: o caso dos morcegos.
Quando a árvore está madura ela produz seus deliciosos frutos que alimentam os animais do habitat. Ela não cobra para isso. Produz também flores belas e exóticas que enfeitam o ambiente mágico.
Nunca em meus 70 anos ouvi falar que uma árvore preparou um plano maquiavélico para destruir outra de sua espécie, ou mesmo, de espécies diferentes. Entre elas existe a regra mais básica da sobrevivência: "VIVA, E, DEIXE, VIVER".
Ah!, se os humanos adotassem este lema talvez eu não reclamasse de ser humano.
Sei que neste mundo não me transmudarei em árvore, mas, quem sabe, em outra esfera do Universo?
Viva as árvores.
terça-feira, 26 de abril de 2016
UM NEGÓCIO LUCRATIVO
Sim, neste momento de crise Nacional espera-se que os brasileiros se "virem" em busca de um negócio lucrativo que os tirem do "sufoco" das contas negativadas e, das dificuldades em viver uma vida mais ou menos confortável. Muitos apelam para pequenas empresas; negócios caseiros caindo na informalidade. Dia a dia, notícias circulam de milhares de brasileiros desempregados e lutando arduamente por uma vaga nos mais diversos setores da sociedade.
Hoje, me veio na cabeça após assistir o Jornal Nacional um NEGÓCIO ALTAMENTE LUCRATIVO, que apresenta um futuro promissor: O DE TORNOZELEIRAS ELETRÔNICAS. Isto mesmo, caro leitor. Pelo número crescente e assustador de CORRUPTOS em todos os setores dos órgãos públicos e, da disposição incansável do Dr. Sergio Moro, apoiado pela Polícia Federal em enquadrá-los, chegará o dia em que faltarão as tais tornozeleiras. É acreditar e abrir uma firma produzindo o tal apetrecho. Certamente, o micro-empresário logo, logo, se tornará um abastado dono de uma senhora indústria.
Em contrapartida, não se deve abrir uma Editora e produzir livros que tratem de Licitações. Estes estarão fadados ao fracasso e certamente ficarão empoeirados nas prateleiras, pois, a bandidagem que frauda as licitações é pior e mais voraz do que os tubarões. Basta o governo em suas esferas de atuação anunciar uma obra qualquer e, os especialistas em fraudarem Licitações esfregam as mãos e já anteveem negócios escusos, porém, lucrativos.
Por isso é que o negócio do momento é abrir firmas e produzir tornozeleiras eletrônicas aos milhares.
Eu mesmo, já estou pensando em fechar a minha Editora, a Edivale, e abrir uma especificamente com o fim acima.
Para começar, vou atender Vereadores, depois Prefeitos e já solidificado no mercado os Deputados, Governadores e Senadores.
Ah, não podemos nos esquecer dos policiais corruptos que roubam dos bandidos.
Em tempo: Para não correr o perigo de algum funcionário de minha empresa fraudar as licitações, eu mesmo, vou me encarregar de todo o processo de venda.
Para entrar como funcionário na minha empresa o cidadão ou cidadã vai ter que passar por um só teste: Deixarei na sala de entrevista o candidato sozinho e no chão estará uma nota de $ 10,00. Se após pegá-la ele devolvê-la, será contratado.
Alguém devolverá?????????
segunda-feira, 25 de abril de 2016
QUEM CANTA OS SEUS MALES ESPANTA!
Realmente, quem canta os seus males espanta e, é por isto que eu CANTO:
Canto as flores em suas belezas simples, requintadas e perfumadas;
Canto as estrelas que resplandecem no céu escuro;
Canto as ondas ininterruptas do mar bravio que se quebram na praia;
Canto as miríades de borboletas que volteiam em torno das flores;
Canto os pássaros que não se cansam de emitir os seus gorjeios;
Canto os ventos e aragens que acariciam a campina verdejante;
Canto o Sol e a Lua que como amantes passionais nunca se encontram;
Canto os animais que habitam as matas, florestas e os desertos;
Canto o lamuriar dos rios preguiçosos quando se dirigem para o mar;
Canto as Sereias que só se mostram para os deuses dos oceanos;
Canto as abelhas nas suas labutas em busca do néctar;
Canto os gatos perdidos da noite atrás das fêmeas no cio;
Canto o balouçar dos galhos das árvores frondosas nas tardes outonais;
Canto as polpas adocicadas dos frutos que maduros, perpetuam a espécie;
Canto os "ais" e "uis" emitidos pelos amantes durante a posse carnal...
Enfim, canto tudo o que existe na natureza, pois ela é o "fruto" perfeito do Universo e,
Claro, não poderia deixar de cantar a maior criação da Divindade... A MULHER,
SIM, A MULHER EM TODA A SUA PLENITUDE... não importando a sua raça; a cor; a forma; o credo,o estado civil...
Cantar a MULHER é cantar o UNIVERSO.
Amigo leitor, cante, cante e cante e, verás, que, o UNIVERSO, conspirará a seu favor.
Canto as flores em suas belezas simples, requintadas e perfumadas;
Canto as estrelas que resplandecem no céu escuro;
Canto as ondas ininterruptas do mar bravio que se quebram na praia;
Canto as miríades de borboletas que volteiam em torno das flores;
Canto os pássaros que não se cansam de emitir os seus gorjeios;
Canto os ventos e aragens que acariciam a campina verdejante;
Canto o Sol e a Lua que como amantes passionais nunca se encontram;
Canto os animais que habitam as matas, florestas e os desertos;
Canto o lamuriar dos rios preguiçosos quando se dirigem para o mar;
Canto as Sereias que só se mostram para os deuses dos oceanos;
Canto as abelhas nas suas labutas em busca do néctar;
Canto os gatos perdidos da noite atrás das fêmeas no cio;
Canto o balouçar dos galhos das árvores frondosas nas tardes outonais;
Canto as polpas adocicadas dos frutos que maduros, perpetuam a espécie;
Canto os "ais" e "uis" emitidos pelos amantes durante a posse carnal...
Enfim, canto tudo o que existe na natureza, pois ela é o "fruto" perfeito do Universo e,
Claro, não poderia deixar de cantar a maior criação da Divindade... A MULHER,
SIM, A MULHER EM TODA A SUA PLENITUDE... não importando a sua raça; a cor; a forma; o credo,o estado civil...
Cantar a MULHER é cantar o UNIVERSO.
Amigo leitor, cante, cante e cante e, verás, que, o UNIVERSO, conspirará a seu favor.
domingo, 24 de abril de 2016
ALMAS BELIGERANTES
São duas almas beligerantes que se digladiam
A todo tempo como se fossem cães e gatos.
Por um "quase nada", vão às raias da ira
E, se portam, como cruéis lutadores inatos.
Quando iradas desprezam as nossas súplicas
Para que se aquietem; tenham paz e harmonia.
Mas, passionais que as são, vivem às turras
Com o "certo" e o "errado" em nossas vidas.
Muito sofremos , eu e ela, para as domarmos
Nas lides sem fim que as mantém contenciosas:
Eu, explicando que se todos nós brigarmos
A vida tornará-se um inferno; assaz horrorosa.
Ela dizendo que é melhor viver em paz duradoura
Do que imergir num oceano de tristes maledicências.
Porém, as almas, não nos ouvem e continuam loucas
A se lanharem; a se rasgarem sem dó e nem paciência.
Enfim, deve estar perguntando o arguto leitor
O motivo de tamanho embate tão tolo e prejudicial
E, eu respondo prontamente: Não é por rancor,
Mas, sim, pelo ciúme de nossas entregas, sem igual.
A minha alma não quer separar-se de mim e ficar à deriva
Por este mundo insonso; desumano e terrivelmente insano
E, para isto, ela quer a todo custo destruir a alma querida,
Embora, eu lhe tenha prometido o meu coração, o meu corpo.
Já, ela, explicou à sua alma medrosa da solidão
De que, nunca a abandonaria por um amor sem fim.
Finalmente, após as elucidações da terrível situação,
Ambas, fizeram as pazes e todos fomos felizes... POR FIM.
A todo tempo como se fossem cães e gatos.
Por um "quase nada", vão às raias da ira
E, se portam, como cruéis lutadores inatos.
Quando iradas desprezam as nossas súplicas
Para que se aquietem; tenham paz e harmonia.
Mas, passionais que as são, vivem às turras
Com o "certo" e o "errado" em nossas vidas.
Muito sofremos , eu e ela, para as domarmos
Nas lides sem fim que as mantém contenciosas:
Eu, explicando que se todos nós brigarmos
A vida tornará-se um inferno; assaz horrorosa.
Ela dizendo que é melhor viver em paz duradoura
Do que imergir num oceano de tristes maledicências.
Porém, as almas, não nos ouvem e continuam loucas
A se lanharem; a se rasgarem sem dó e nem paciência.
Enfim, deve estar perguntando o arguto leitor
O motivo de tamanho embate tão tolo e prejudicial
E, eu respondo prontamente: Não é por rancor,
Mas, sim, pelo ciúme de nossas entregas, sem igual.
A minha alma não quer separar-se de mim e ficar à deriva
Por este mundo insonso; desumano e terrivelmente insano
E, para isto, ela quer a todo custo destruir a alma querida,
Embora, eu lhe tenha prometido o meu coração, o meu corpo.
Já, ela, explicou à sua alma medrosa da solidão
De que, nunca a abandonaria por um amor sem fim.
Finalmente, após as elucidações da terrível situação,
Ambas, fizeram as pazes e todos fomos felizes... POR FIM.
OS GATOS
Os gatos estavam por todos os cantos do beco.
Alguns miavam; outros ronronavam em um barulho ensurdecedor.
A noite estava terrivelmente silente, embora os gatos gemessem.
A lua, por um momento apareceu altiva e, depois se escondeu.
Algumas estrelas mostraram coragem e, apareceram.
Porém, a maioria se recolheu no manto negro da noite sem fim.
Eu, amedrontado, me esgueirei para um canto e, fiquei.
Fiquei estático e mudo... era um poste sem lâmpada.
Algumas janelas dos casarões deixavam uma fresta imperceptível.
Dois ou três viventes mais ousados espionavam com os olhos esbugalhados.
O relógio da matriz soou as doze badaladas e imediatamente o bando miou.
Alguns miados entraram pelo meu corpo e se chocaram com os meus ossos.
Ossos que tiritavam de frio e claro, de medo, pelo que se avizinhava.
No início eram dezenas, mas, após a meia noite, eram centenas.
Tinha gato rajado, branco, preto, amarelo, e pintados.
Os olhos dos felinos ardiam tais quais brasas em uma fogueira extinta.
O medonho espetáculo estava para começar e, eu, estava paralisado de terror.
Num repente a bicharada se pôs a uivar em miados e gemidos assustadores.
A algazarra me fazia pensar que eu estava entrando no "Inferno de Dante".
Creio que cheguei a urinar nas pernas de tanto pavor que sentia de ser pressentido.
Deixei de respirar; de movimentar os músculos e dei ordens para o coração parar.
Poste sem lâmpada me tornei invisível para os terríveis gatos que uivavam...
Uivavam porque estavam todos sendo carcomidos pelo câncer terrível do CIO.
Sim, estavam todos no cio e clamavam em seu miados roucos a presença das gatas.
E, elas chegaram... Dezenas delas saltaram dos telhados dos casarões para o beco.
Em décimos de segundo a orgia se confirmou... A posse se fez total entre os felinos.
Enlouquecido cada qual lutava ferozmente pelo seu quinhão: uma fêmea bela e sedutora.
O embate sexual durou até o romper da madrugada, quando, todos se foram, extenuados e famintos.
Só, eu fiquei no palco dos amantes e das Messalinas e, também, envergonhado, senti desejos.
Pisando nos pelos que se desprenderam dos corpos tesos e suados fui para minha casa onde...
Onde me deitei e tive pelo resto do dia insônia...
Muito sonhei e, ao levantar-me contemplei com orgulho o meu gato rajado e todo ferido.
Sim, estava todo lanhado pelas unhas dos rivais, mas, pude perceber que estava feliz; muito feliz.
Uma noite, no mesmo beco, senti o cabelo eriçar quando vi dois gatos vindo na minha direção.
Num ato de defesa olhei-os profundamente nos olhos brilhantes e emiti vários miados.
A partir de então, tornei-me um gato e passei a perambular pela noite atrás de uma gata vadia.
Uma noite no beco...
quinta-feira, 14 de abril de 2016
DIA DO ESCRITOR E DA LITERATURA - HOMENAGEM
Neste dia 15, consagrado ao DIA DO ESCRITOR E DA LITERATURA, serei homenageado pela CÂMARA MUNICIPAL DE TAUBATÉ em uma solenidade no Espaço Cultural do Taubaté Shoping, às 19:30h - como ESCRITOR TAUBATEANO. Para que isto aconteça eu fui indicado por aclamação pela Academia Taubateana de Letras. Sinto-me honrado pela homenagem e, convido, os meus amigos leitores para me prestigiarem.
Do dia 15 ao dia 22 do corrente estarei ausente do Blog por motivo de viagem de férias. Estarei em Natal-RN, apreciando e desfrutando das belas paisagens.
Até...
Do dia 15 ao dia 22 do corrente estarei ausente do Blog por motivo de viagem de férias. Estarei em Natal-RN, apreciando e desfrutando das belas paisagens.
Até...
quarta-feira, 13 de abril de 2016
AS ARÉOLAS DA MARIANA
As aréolas da Mariana são lindas, perfumadas e pálidas.
Embora, estejam sempre guardadas pelo sutiã de bojo rendado,
Eu, as amo, pelo pouco que as vi, em horas furtivas e mágicas,
Mas, que me cativaram , fazendo-me amante febril e apaixonado.
Elas circundam os mamilos tesos, frementes e arrojados,
Que se projetam como dois rubis à espera do ourives
Que, os terá em sua mãos trêmulas, levando-os aos lábios,
Docilmente, sem a menor pretensão de mordê-los com avidez.
Tais aréolas, preciosidades de uma mulher bonita e requestada,
Inflamam os meus desejos de as possuírem numa redoma de cristal,
Ou, então, de serem as donas desta alma que delira inflamada,
Não suportando o tempo que delas se ausenta e, chora copiosa
Implorando a posse total dos seios: um presente assaz divinal.
Ah, espero com afã o dia em que terei eternamente, as belas aréolas.
P.S. Mariana, rogo-te: dá-me, as belas aréolas, para que eu possa ser feliz.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
A MENINA CIGANA
A menina cigana tinha os cabelos pretos e lisos
Caídos sobre os ombros pequenos e frágeis.
Em uma das mãos magras trazia um baralho sujo
E, a pele, tiritando, pelo ardor da friagem.
Com um sorriso pálido disse saber o meu destino
Através das cartas que nunca mentem; são fiéis.
Enfeitiçado pelos olhos tristes, belos e frios
Da pequena cigana que pediu apenas alguns "réis".
Tirando da algibeira algumas moedas reluzentes
Paguei pelo desvendamento do meu futuro...
Num instante ela embaralhou por trás e frente
As cartas visguentas e após falou num sussurro:
- Moço, um grande amor vai surgir em sua vida
E, você vai ser muito feliz; o seu coração arderá
Pela paixão que que "Ela" moça meiga e bonita
Lhe dará. Um belo amor que nunca, nunca, jazerá.
Assim dizendo, foi se afastando e num átimo se confundiu
Com a multidão enlouquecida e, eu, nunca mais a encontrei.
Uma noite, contei à eterna esposa que, um dia existiu,
Uma menina cigana que previu nosso enlace e... ACREDITEI!.
Caídos sobre os ombros pequenos e frágeis.
Em uma das mãos magras trazia um baralho sujo
E, a pele, tiritando, pelo ardor da friagem.
Com um sorriso pálido disse saber o meu destino
Através das cartas que nunca mentem; são fiéis.
Enfeitiçado pelos olhos tristes, belos e frios
Da pequena cigana que pediu apenas alguns "réis".
Tirando da algibeira algumas moedas reluzentes
Paguei pelo desvendamento do meu futuro...
Num instante ela embaralhou por trás e frente
As cartas visguentas e após falou num sussurro:
- Moço, um grande amor vai surgir em sua vida
E, você vai ser muito feliz; o seu coração arderá
Pela paixão que que "Ela" moça meiga e bonita
Lhe dará. Um belo amor que nunca, nunca, jazerá.
Assim dizendo, foi se afastando e num átimo se confundiu
Com a multidão enlouquecida e, eu, nunca mais a encontrei.
Uma noite, contei à eterna esposa que, um dia existiu,
Uma menina cigana que previu nosso enlace e... ACREDITEI!.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
DORIS DAY CANTA: PERHAPS, PERHAPS, PERHAPS.
Hoje, tive a grata satisfação e o deleite de ouvir a belíssima atriz e cantora DORIS DAY, interpretar a canção PERHAPS, PERHAPS, PERHAPS.
Deitado na rede e contemplando embevecido a Serra da Mantiqueira, do meu apartamento, no 5o. andar, recebia em meus ouvidos a voz maviosa e terna da artista. Neste ínterim, fechei os olhos e retornei a um passado distante e me vi num domingo, numa noite cálida, comprando ingresso no Cine Palas para assistir ao filme "CONFIDÊNCIAS À MEIA-NOITE", estrelado pelos atores Rock Hudson e Doris Day. Recordo estar trajando um terno azul-marinho com uma gravata azul "calcinha". A sessão das sete já estava quase iniciando quando entrei na sala e me instalei no meio, ao lado de uma jovem "coquete" deslumbrante. Antes, porém, passei na "bomboneria" e comprei um drops de hortelã. Durante o filme me apaixonei pela loura artista e, durante o filme todo, sonhei que um dia, ainda namoraria uma garota como aquela. Ah, sonho de adolescente difícil de se concretizar (como não se concretizou). Após o término da sessão, fiquei como todos os jovens , enfileirado na calçada, enquanto as jovens desfilavam suas graças, acompanhadas de vestidos belos e chamativos. Tudo isto durava até às 22:30h, quando cada qual ia saindo e se dirigindo para suas casas. Os mais felizes, iam acompanhados de sua namoradas. Eu, como sempre, tímido e pobre como o era, ia embora para casa, sonhando... sonhando que um dia, não importando quando, eu namoraria uma garota como DORIS DAY. Se, namorei ou não, não importa. O que importa é que vivi uma época de sonhos, de deslumbre, de inocência e, de muita esperança...
Como o nome da música "PERHAPS" eu sempre acreditei que um dia : "TALVEZ" o amor, resplandecesse em mim.
E, muito, resplandeceu!
O ano? 1962.
Deitado na rede e contemplando embevecido a Serra da Mantiqueira, do meu apartamento, no 5o. andar, recebia em meus ouvidos a voz maviosa e terna da artista. Neste ínterim, fechei os olhos e retornei a um passado distante e me vi num domingo, numa noite cálida, comprando ingresso no Cine Palas para assistir ao filme "CONFIDÊNCIAS À MEIA-NOITE", estrelado pelos atores Rock Hudson e Doris Day. Recordo estar trajando um terno azul-marinho com uma gravata azul "calcinha". A sessão das sete já estava quase iniciando quando entrei na sala e me instalei no meio, ao lado de uma jovem "coquete" deslumbrante. Antes, porém, passei na "bomboneria" e comprei um drops de hortelã. Durante o filme me apaixonei pela loura artista e, durante o filme todo, sonhei que um dia, ainda namoraria uma garota como aquela. Ah, sonho de adolescente difícil de se concretizar (como não se concretizou). Após o término da sessão, fiquei como todos os jovens , enfileirado na calçada, enquanto as jovens desfilavam suas graças, acompanhadas de vestidos belos e chamativos. Tudo isto durava até às 22:30h, quando cada qual ia saindo e se dirigindo para suas casas. Os mais felizes, iam acompanhados de sua namoradas. Eu, como sempre, tímido e pobre como o era, ia embora para casa, sonhando... sonhando que um dia, não importando quando, eu namoraria uma garota como DORIS DAY. Se, namorei ou não, não importa. O que importa é que vivi uma época de sonhos, de deslumbre, de inocência e, de muita esperança...
Como o nome da música "PERHAPS" eu sempre acreditei que um dia : "TALVEZ" o amor, resplandecesse em mim.
E, muito, resplandeceu!
O ano? 1962.
POR UM CORAÇÃO TRAIÇOEIRO
Por um coração desmedidamente falso, traiçoeiro,
Me vi enredado em teia pegajosa de mentiras,
Onde o certo e o errado conviviam sem freios,
Fazendo-me viver vidas irreais e esquivas.
Por muito acreditar nos impulsos deste coração
Entreguei-me de corpo e alma; sem limitações,
À ela, mulher que fez jorrar lava de um vulcão
Há muito adormecido por tantas e tantas desilusões.
Atendendo aos apelos deste coração faminto de amor,
Vi-me, num átimo, despojado de toda a prudência
E, sem titubear, entreguei-lhe o meu Eu, sem pudor
Acreditando que, enfim, teria a mulher-inocência.
Oh!, dura e cruel realidade quando ela se desnudou
Da candura e se vestiu com sua férrea e eterna malícia.
Bastaram apenas alguns anos para que o sensual feitiço,
Desmoronasse e, ela mostrasse, a sua moral impudicícia.
Mesmo assim, desnuda em sua fantasia de mulher arguta
Teimou o coração em perdoá-la, me fazendo de pasmado.
Tentei reagir, tudo em vão, já era um fraco prisioneiro
E, como tal, me rendi, as argúcias do meu coração traiçoeiro.
Me vi enredado em teia pegajosa de mentiras,
Onde o certo e o errado conviviam sem freios,
Fazendo-me viver vidas irreais e esquivas.
Por muito acreditar nos impulsos deste coração
Entreguei-me de corpo e alma; sem limitações,
À ela, mulher que fez jorrar lava de um vulcão
Há muito adormecido por tantas e tantas desilusões.
Atendendo aos apelos deste coração faminto de amor,
Vi-me, num átimo, despojado de toda a prudência
E, sem titubear, entreguei-lhe o meu Eu, sem pudor
Acreditando que, enfim, teria a mulher-inocência.
Oh!, dura e cruel realidade quando ela se desnudou
Da candura e se vestiu com sua férrea e eterna malícia.
Bastaram apenas alguns anos para que o sensual feitiço,
Desmoronasse e, ela mostrasse, a sua moral impudicícia.
Mesmo assim, desnuda em sua fantasia de mulher arguta
Teimou o coração em perdoá-la, me fazendo de pasmado.
Tentei reagir, tudo em vão, já era um fraco prisioneiro
E, como tal, me rendi, as argúcias do meu coração traiçoeiro.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
EMÍLIO VARGAS INTERPRETA MEU POEMA ERÓTICO INTITULADO: SENSUAL
Para ouvir a voz romântica de Emílio Vargas ao som de uma belíssima música interpretando um poema erótico, do meu sexto livro de poemas: DE VOLÚPIAS, ÊXTASE E DELÍRIOS, intitulado, SENSUAL ... basta apenas acessar o YOU TUBE e colocar "Emilio Vargas Sensual".
Fiquei muito feliz e honrado pela homenagem do amigo Emílio.
Espero que gostem!
Fiquei muito feliz e honrado pela homenagem do amigo Emílio.
Espero que gostem!
MARLENE DIETRICH CANTA LILI MARLENE - 1939
É incrível como uma música pode conquistar e enternecer corações duros e praticamente empedrados. Estou falando da canção Lili Marlene, composta por um soldado na 1a. Guerra Mundial. Ele escreveu a letra desta maravilhosa música após testemunhar a despedida de um soldado de sua namorada. Quando da terrível 2a. Guerra Mundial, os soldados se enterneciam quando a música era tocada nos altos falantes nos campos de batalha. Tanto os alemães, quanto os aliados, cessavam os combates e emudeciam em seus abrigos e trincheiras para escutá-la. Quem mais se destacou em sua interpretação foi a divina e belíssima Marlene Dietrich, que percorria os campos de batalha para premiar os combatentes com a letra saudosa e sua voz maviosa. Hoje, estive por um bom tempo escutando a musa alemã interpretá-la e de olhos fechados me vi sujo, roto, ferido, esfomeado caído no barro de uma trincheira chorando ao receber em meus ouvidos os acordes doídos de Lili Marlene. É impossível descrever o que se passava nas cabeças e nos corações dos soldados, pois, ao mesmo tempo que recordavam seus lares, suas esposas, suas namoradas, seus filhos, sabiam que um tiro fatal poderia impedir os seus retornos à pátria amada.
Quem tiver oportunidade coloque no You Tube e acesse Marlene Dietrich cantando Lili Marlene.
Em tempo: O Marechal Rommel, apelidado de "A raposa do Deserto", exigia que a música Lili Marlene fosse tocada vezes seguidas para os seus comandados.
Quem tiver oportunidade coloque no You Tube e acesse Marlene Dietrich cantando Lili Marlene.
Em tempo: O Marechal Rommel, apelidado de "A raposa do Deserto", exigia que a música Lili Marlene fosse tocada vezes seguidas para os seus comandados.
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