Por um coração desmedidamente falso, traiçoeiro,
Me vi enredado em teia pegajosa de mentiras,
Onde o certo e o errado conviviam sem freios,
Fazendo-me viver vidas irreais e esquivas.
Por muito acreditar nos impulsos deste coração
Entreguei-me de corpo e alma; sem limitações,
À ela, mulher que fez jorrar lava de um vulcão
Há muito adormecido por tantas e tantas desilusões.
Atendendo aos apelos deste coração faminto de amor,
Vi-me, num átimo, despojado de toda a prudência
E, sem titubear, entreguei-lhe o meu Eu, sem pudor
Acreditando que, enfim, teria a mulher-inocência.
Oh!, dura e cruel realidade quando ela se desnudou
Da candura e se vestiu com sua férrea e eterna malícia.
Bastaram apenas alguns anos para que o sensual feitiço,
Desmoronasse e, ela mostrasse, a sua moral impudicícia.
Mesmo assim, desnuda em sua fantasia de mulher arguta
Teimou o coração em perdoá-la, me fazendo de pasmado.
Tentei reagir, tudo em vão, já era um fraco prisioneiro
E, como tal, me rendi, as argúcias do meu coração traiçoeiro.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
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