quarta-feira, 27 de abril de 2016

QUE LÁSTIMA! SOU HUMANO, QUANDO O QUE EU QUERIA SER É UMA ÁRVORE.


É isso mesmo: lamento ser humano. Ser humano é carregar dentro de si todos os defeitos que vem se agravando pelo passar dos séculos. Ser humano é viver no pecado diuturnamente. É lutar constantemente para puxar o tapete do seu semelhante; é construir bombas potentes para arrasar com seus vizinhos. É passar dias e dias pensando na melhor maneira de dar um "golpe" no próximo; é "viver" constantemente aplicando a Lei de Gerson.
Ser humano é uma tragédia.
Já, ser uma árvore é um prêmio do Divino Criador. Uma árvore germina, nasce e cresce sem se preocupar com outras árvores. Para ela, não interessa se existem outras mais bonitas, mais frondosas, que dão frutos mais deliciosos e que são escolhidas para abrigar os pássaros mais bonitos. A árvore, independente do seu porte e de sua madeira; se de Lei, ou não, vive para servir os habitantes das matas. Assim é, que, uma árvore recebe em seus ramos os mais diversos espécimes de aves; de mamíferos; de insetos; de batráquios; de répteis e, mesmo daqueles tidos pelos humanos como horripilantes: o caso dos morcegos.
Quando a árvore está madura ela produz seus deliciosos frutos que alimentam os animais do habitat. Ela não cobra para isso. Produz também flores belas e exóticas que enfeitam o ambiente mágico.
Nunca em meus 70 anos ouvi falar que uma árvore preparou um plano maquiavélico para destruir outra de sua espécie, ou mesmo, de espécies diferentes. Entre elas existe a regra mais básica da sobrevivência: "VIVA, E, DEIXE, VIVER".
Ah!, se os humanos adotassem este lema talvez eu não reclamasse de ser humano.
Sei que neste mundo não me transmudarei em árvore, mas, quem sabe, em outra esfera do Universo?
Viva as árvores.

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