São duas almas beligerantes que se digladiam
A todo tempo como se fossem cães e gatos.
Por um "quase nada", vão às raias da ira
E, se portam, como cruéis lutadores inatos.
Quando iradas desprezam as nossas súplicas
Para que se aquietem; tenham paz e harmonia.
Mas, passionais que as são, vivem às turras
Com o "certo" e o "errado" em nossas vidas.
Muito sofremos , eu e ela, para as domarmos
Nas lides sem fim que as mantém contenciosas:
Eu, explicando que se todos nós brigarmos
A vida tornará-se um inferno; assaz horrorosa.
Ela dizendo que é melhor viver em paz duradoura
Do que imergir num oceano de tristes maledicências.
Porém, as almas, não nos ouvem e continuam loucas
A se lanharem; a se rasgarem sem dó e nem paciência.
Enfim, deve estar perguntando o arguto leitor
O motivo de tamanho embate tão tolo e prejudicial
E, eu respondo prontamente: Não é por rancor,
Mas, sim, pelo ciúme de nossas entregas, sem igual.
A minha alma não quer separar-se de mim e ficar à deriva
Por este mundo insonso; desumano e terrivelmente insano
E, para isto, ela quer a todo custo destruir a alma querida,
Embora, eu lhe tenha prometido o meu coração, o meu corpo.
Já, ela, explicou à sua alma medrosa da solidão
De que, nunca a abandonaria por um amor sem fim.
Finalmente, após as elucidações da terrível situação,
Ambas, fizeram as pazes e todos fomos felizes... POR FIM.
domingo, 24 de abril de 2016
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