terça-feira, 10 de abril de 2018
PARANOIA
Sinto o cérebro em constante paranoia
Pelo terrível medo de te perder, mulher!
Bem sabe que sou náufrago sem boia
Quando te ausentas, oh, estrela Vésper.
Ribomba-se o coração e sinto-me em pânico
Se, de ti, não tenho notícias por um dia.
Sou ave que não encontra o sonhado ninho;
Sou folha que se desprende na tarde fria.
Não queria de ti ser paranóico na estupidez,
De não ter forças para reagir com sensatez,
E bem sei que me julgas um alçapão sem clarabóia
A viver no universo da escuridão onde medra o medo,
E, as estultas súplicas, deste vate ensandecido.
Hoje,te confesso, amada: Por você, vivo, em paranóia.
POEMA DO LIVRO...UMA MULHER INTRIGANTE - A SER PUBLICADO EM AGOSTO DE 2018
ALDO DE AGUIAR
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