sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

CHOVE

CAI A CHUVA!
CHOVE ININTERRUPTAMENTE!
CHOVE... CHOVE... CHOVE...
NO ARBUSTO UM PARDAL
CHILREIA NOSTÁLGICO.

CHOVE... O CÉU VERTE
DE SEU VENTRE O LÍQUIDO
CRISTALINO E FECUNDO.

CHOVE... DOS MEUS
OLHOS AS LÁGRIMAS
BROTAM E SERPENTEIAM
PELO MEU ROSTO PÁLIDO.

- PÁLIDO PELA DOR DA
SAUDADE DE VOCÊ.

CAI A CHUVA... ESTOU
NOSTÁLGICO, EMBORA
NO TELHADO OS PINGOS
REPRODUZAM O SEU NOME.

DO LIVRO: " AMOR, AMOR, AMOR, ETERNA PAIXÃO"
EDIVALE - 98 PÁGINAS
ALDO AGUIAR

Um comentário:

  1. Amigo Poeta, ao ler seus versos me sinto um ignorante em materia de vocabulario, mas mesmo assim consigo entende-los.
    Ao ler CHOVE, neste momento me transporto ao meu querido Rio Grande do Sul,onde Chove Chuva,Chove sem parar e como sempre o povo sofredor fica com as consequencias, perdem tudo, perde ate onde morar, mas mesmo sofrendo nao perdem a esperanca de tudo recomecar. Neste momento sobram rezas, orcacoes e pedidos para as chuvas e enchentes acabar.
    Um grande abraco
    Laercio

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