Sempre as entendi como uma peça do vestuário, tanto masculino quanto feminino.Desde a mais tenra idade tenho aprendido a calçar as meias quando uso sapatos ou algo similar. Assim é que, na primeira comunhão lá pelos idos da década de 50, calcei um par de meias brancas, suaves e macias que deixaram os meus pés confortáveis dentro dos sapatos novos. Pela vida afora sempre tive minha gaveta de meias e, claro, das mais diversas cores e tamanhos( meias compridas para jogar futebol). Sempre me admirei com as mulheres que usam meias em seu vestuário. Torna-as mais elegantes e por que não dizer, sensuais. Enfim, acredito que quando inventaram as meias foi pensando no bem estar da pessoa e, nada mais... Mas...
Em Brasilia, a Capital Federal, aconteceu um fato sui generes que veio jogar por terra a crença de que meias são para complementar o vestuário. E, o autor desta terrível façanha foi nada mais, nada menos do que um "nobre" representante do povo brasiliense. Para ser mais preciso vou dar nome ao "boi": LEONARDO PRUDENTE, deputado distritral e Presidente da Câmara Legislativa. E não é que o " nobre" deputado resolveu dar um atributo a mais para as meias, que não sejam adornar as pernas das belas mulheres brasileiras?, pois o meliante, quer dizer o "nobre" deputado após receber uma propina e sendo em demasia, portanto, não tendo mais bolsos para guardá-la, não é que encontrou uma maneira engenhosa de colocar a sobra dentro das meias? Qualquer pessoa de caráter poderia taxá-lo de "ladrãozinho vulgar; ou ladrão pé de chinelo ( nada com alusão às meias), mas, pode-se ver algo de útil no ato deste larápio. Parece-me que algumas empresas de confecção de meias já estão pensando em patentear o invento do meliante, quer dizer, do nobre deputado,produzindo em série meias com um bolso no seu lado avesso. Assim é que, pensam os empreendedores têxteis, quando o bandido( agora não estou falando do deputado Leonardo), num assalto pedir a carteira, a vítima pode entregá-la sem susto, pois, o seu dinheiro estará guardado em suas meias. Engenhoso, não é?
Deus!, até quando vamos suportar tanta roubalheira pelos "dignos" representantes do povo brasileiro?
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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Caro poeta
ResponderExcluirRi com sua cronica e tenho certeza que seria um sucesso(como outros que você já escreveu) que o mesmo se transformasse em um conto.Dê asas a sua imaginação.