terça-feira, 20 de abril de 2010

1a. LIÇÃO POÉTICA: O DOM DA RIQUEZA

Quando Deus no início do "Tudo", fez o homem, ele o dotou de todos os atributos necessários para viver, ou melhor, para sobreviver. Devemos lembrar de que no início, as condições de vida eram as mais insalubres possíveis, mas, a despeito dos sofrimentos e alegrias vividos, o homem seguiu seu caminho impelido pelas duas leis básicas do Universo: " A Procriação e a Sobrevivência." Com o passar do tempo ( muito tempo) o homem foi evoluindo, sempre em prol de cumprir as duas leis enunciadas. Assim é que, do ar livre, sujeito às intempéries e desgastes naturais da brutalidade do ambiente, passou a morar em cavernas. Agora, já podiam desfrutar de um ambiente mais aconchegante e protetor; nas cavernas o fogo ardia mais e, o calor tornava-os mais propícios a relacionamentos mais intímos e duradouros: Uma riqueza conquistada com muito sofrimento e mortes sem fim. Sempre, edificados e fortes pelas duas leis básicas da vida, conquistaram territórios e expandiram seus domínios, procurando sempre locais acessíveis à vida, que lhes dessem a melhoria na qualidade de vida e, assim, formaram grupamentos mais fortes e heterogêneos e fizeram as primeiras choupanas: outra riqueza conquistada após muitos anos com muito sacrifício e tenacidade. Dando um salto maior no tempo, encontramos o "primitivo homem", agora já moderno e astuto vivendo e morando em casas edificadas ao abrigo das intempéries da natureza nas cidades: outra riqueza. Das péssimas condições de vida de milhares de anos atrás, ainda impelidos pelas duas leis supremas do universo, o homem se tornou " moderno" e passou a desfrutar com maior ênfase de tudo aquilo que o Universo oferece de bom, bastando apenas saber extraí-lo e, para isso, Deus, aprimorou sobremaneira a inteligência: outra riqueza, dando a cada um o seu quinhão, o que raramente se distancia muito dos parâmetros estabelecidos para o homem. Assim, de ganho em ganho; de vitória em vitória, o homem moderno se viu possuído de todas as riquezas necessárias e simples para a sua sobrevivência. Se nos compararmos hoje com os nossos antepassados veremos o quanto Deus nos enriqueceu. Somos, sim, milionários, em dons concedidos por Aquele que nos criou e criou o Universo... Mas, muitos não compreendem o que receberam e ficam lamentando o que não tem e que o seu próximo tem; lamuriando e muitas vezes odiando o seu destino. Ora, o que se tem é aquilo que se merece ter, pois, a todos foi dado as mesmas condições de vida, isto é, somos todos iguais, ou seja, somos dotados da mesma constituição fisiológica e do mesmo cérebro ( em raras exceções alguns os tem para mais e outros para menos; é a exceção, não a regra), bastando apenas colocar em prática os devidos dons. É evidente que alguns alcançam o sucesso financeiro com mais facilidade ou dificuldade do que outros, mas, de uma maneira ou de outra eles tiveram de ir à luta, pois, como sabemos desde os tempos de nossos avós, nada cai do céu. Para uns a riqueza se constitui em estar de bem consigo mesmo; de se ter paz íntima juntamente com os familiares; de se gozar de uma excelente saúde; de se ter um grande e delicioso amor, enfim, de se ter o básico para viver a vida plena no início, no meio e no fim de sua jornada. Para estes, que não amealharam riquezas materiais aqui da Terra, que ganham pouco e devem muito, fica esta primeira lição: O DOM DA RIQUEZA.

Espere com paciência a noite em que o céu estiver vestido com o seu manto negro incrustrado de miríades de estrelas luminescentes; deite-se então com indolência na relva verde, macia e perfumada de um jardim; deixe com sofreguidão que o ar impregnado dos perfumes das flores silvestres penetrem em suas narinas; permita que a aragem fresca da noite envolva o teu corpo
causando de instantes em instantes leves arrepios; submeta todo o teu " Eu" ao fascínio e sortilégio dos encantos que moram no negrume da noite; entregue-se sem escrúpulos às carícias mais ardentes e sedutoras produzidas pelo roçar das folhas macias da grama na pele tépida; ouça com maestria os acordes maviosos e exóticos dos seres noctívagos... Quando assim o tiver feito pegue uma régua ( de 30 cm) e fitando a Via Láctea risque um quadrado e, então dentro dele você terá para si só, veja bem, para si só, um bilhão ou um quatrilhão, ou vários quatrilhões de ESTRELAS, astros magníficos que só a ti pertencem e, você, bilionário, agora, será motivo de inveja dos demais mortais que em riqueza não chegam aos teus pés... A tua riqueza é astronômica e o melhor que você pode fazer para conservá-la é deixá-la onde está, pois, em nosso planeta anão, todos os bancos reunidos não tem cofres suficientes para guardá-la. Apossando-se desta riqueza com sensibilidade poética certamente você meu caro amigo ou amiga viverá como rico; ganhando pouco e devendo muito.

Um comentário:

  1. Meu velho e cansado amigo Poeta, não resisti! minha vontade era so emitir comentarios ao final do decimo capitulo, mas esse primeiro é muito importante, principalmente para quem é cristão e acredita nas escrituras sagradas, pois la esta escrito, E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia. E criou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E criou o SENHOR Deus um jardim no Éden, e pôs ali o homem que tinha criado.
    E o SENHOR Deus tambem fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e brotou tambem a árvore da vida no meio do jardim, éra a árvore do conhecimento do bem e do mal. Do Jardim saía um rio do para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços.
    E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,
    Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
    Podemos ver que Deu nesse momento da o livre arbitrio ao homem, nada era proibido, maso livre arbitrio teria um preco, a morte.
    Jamais teremos condições de imaginar a beleza daquele lugar, onde Deus estava presente e falava com o ser humano, mas o homem com o seu livre arbitrio, nao satisfeito quis provar do conhecimento do bem e do mal, e a partir dai todos nos conhecemos o percurso que gerações e gerações estao a pagar pelo simples conhecimento do mal.
    Um grande abraco
    Laercio

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