Era uma vez, num casarão, alguns ratos estavam passando por apuros; amedrontados e acovardados pela presença de um gato que ficava diuturnamente de tocaia na frente do buraco da toca dos trêmulos roedores habitantes de esgotos e imundas vielas. A situação estava insustentável quando um dos roedores teve a idéia de pendurar no pescoço do terrível felino um chocalho, pois, argumentou, assim que o inimigo chegar a gente escuta o barulho e foge. É claro que a idéia foi logo aceita por todos, mas... Ficou a pergunta no ar: "Quem de nós vai pindurar o chocalho no pescoço do inimigo?" Fez-se silêncio na toca e claro, ninguém se apresentou para a missão suicida. Assim, por esta fábula, podemos deduzir de que rato é sempre rato e nunca vai se transmudar em leão. Pode até rugir, mas continuará a ter medo, ou seja, a ser sempre rato.
Caso idêntico aconteceu e está acontecendo na cidade maravilhosa, ou seja, no Rio de Janeiro. Como sabemos a cidade está insfestada de "ratos" de duas pernas, que circulam livremente pelos becos, vielas e esgotos tanto das favelas quanto das regiões mais valorizadas, infestando os moradores decentes com seus cheiros nauseabundos; impregnando tanto o ar quanto as residências com suas tendências pestilentas: Roubo, tráfico, suborno, assassinatos, falcatruas...
Um destes ratos pertencente a "casta" mais nobre viu-se de uma hora para outra perseguido e jurado de morte por uma facção contária a sua e teve num atentado sobrevivido, porém, ocorreu a morte de seu filho de 17 anos( sorte ou castigo?). Trata-se de Rogério Andrade, sobrinho do bicheiro Castor de Andrade e chefe da máfia de caça-níqueis da cidade maravilhosa. Já condenado em anos anteriores a 18 anos de prisão( cumpre a pena em liberdade) por formação de quadrilha armada, corrupção ativa e contrabando veio a público pedir proteção à polícia como se cidadão honesto fora. Ora, seria o cúmulo a polícia carioca atender tal pedido, mesmo por que, além de bandido, ainda possue como sabemos uma arsenal muito mais poderoso do que a que detém a força policial. É o "rato" que ruge... mas, na hora que a coisa fica feia, guincha baixinho e corre tentando se esconder debaixo da proteção da força policial legalmente constituída. Acredito e todos os cidadãos de bem deste nosso Brasil acreditam que as autoridades policiais da cidade maravilhosa não darão a mínima por tal pedido esdruxúlo, mesmo porque, se assim o fizer, será a mais completa desmoralização do poder público constituído. Vamos deixar o "rato" pendurar o chocalho no pescoço do seu inimigo e, quem sabe, assim uma ninhada de ratos pestilentos, deixará de existir.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
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