segunda-feira, 9 de maio de 2011

O QUE FAZ UM ESCRITOR NUM PAÍS ONDE NINGUÉM, OU QUASE NINGUÉM COMPRA OU LÊ UM LIVRO?

Faz de tudo um pouco para sobreviver. No meu caso que tenho uma pequena editora ( EDIVALE), sou o abridor da porta; o varredor; o escritor; o vendedor dos livros e, claro, o próprio falidor. É impossível querer viver como escritor, a não ser, que já tenha o seu nome projetado; ou pelo valor da obra ou por um excelente "padrinho". Creio que no momento não tenho nenhum dos dois. Tenho sim, 11 obras editadas e apenas uma delas me deu rendimentos: A ECOLOGIA NO SÍTIO DO TAQUARAL. Isto porque vou à luta. Visito as Secretarias Municipais de Educação e vendo o meu " peixe" ou melhor, a minha obra. Assim é que já vendi mais de 25.000 exemplares o que não deixa de ser um Best-Seller para um escritor do interior Paulista. Escrever livros de poesias só enaltece o criador;pois, hoje em dia, poesia está fora de moda. É coisa de tresloucado.Importante, sim, é saber manusear os números. Aí, sim, o homem tem valor e pode discutir de "cátedra". O que pode um poeta sonhador discutir com renomados economistas? NADA!!!
Querer que um "materialista" veja as estrelas com olhos sonhadores e românticos é o mesmo que pedir lume à fogueira extinta.
Um dia, quem sabe ( talvez daqui a 100 anos) os brasileiros comecem a enxergar o poeta; o escritor com outros olhos e passe a ler mais. Neste dia a justiça nos será feita.
Sou feliz como poeta e escritor e, mais: " SOU O QUE SOU!"

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