Por absoluta falta de inspiração repriso um dos meus poemas que faz parte do livro : "AMOR, AMOR, AMOR... ETERNA SOLIDÃO." EDICON - 112 PGS - 1A. EDIÇÃO - 1994.
O poema está na página 45.
É IMPOSSÍVEL PRETENDER QUE:
DA PEDRA BRUTA, VERTA MEL;
DO SOLO ÁRIDO E CALCINADO
DO DESERTO, VERTA ÁGUA;
DO TERRÍVEL E IMPIEDOSO
VERDUGO, VERTA COMPAIXÃO;
DO CORAÇÃO INUNDADO DE
DESILUSÕES, VERTA AMOR;
DA ALMA ENVOLTA NO MANTO
DA ANGÚSTIA, VERTA ESPERANÇA;
DO LODO FÉTIDO E PÚTRIDO DO
PÂNTANO, VERTA ORQUÍDEAS;
DO CÉREBRO NEBULOSO DO
NÉSCIO, VERTA SABEDORIA;
DOS LÁBIOS FRIOS E IMPÁVIDOS
DO ASSASSINO, VERTA ARREPENDIMENTO.
PORTANTO, POR TUDO ISTO E MAIS
DIGO-TE: - SOU O QUE SOU!
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
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