Confesso que fiquei estarrecido. E não é para menos.
No prazo de uma semana tive duas notícias que me deixaram boquiaberto. As duas envolvendo os mesmos personagens e os mesmos sentimento. Contarei os milagres, mas não contarei os santos ( E, acho que os são).
Um amigo me confidenciou que um seu conhecido foi interpelado pela "patroa" de que não acitava mais a partir de então que os dois cachorros continuassem dormindo dentro da casa. Estava cansada, argumentou, de compartilhar o leito fofo e morno com os dois sabujos... O marido,ainda va lá...mas os cachorros,não. Que eles passassem a dormir fora da casa (o que acho natural). Grande foi a surpresa da "patroa" quando escutou do marido a afirmação peremptória de que: " se os cachorros não podem dormir dentro de casa, eu também não posso." Dito isto pegou os cachorros no colo e foi dormir com os mesmos no quarto de despejo no fundo do quintal e, pelo que me consta a inusitada decisão mantém-se firme até hoje.
Aconteceu no bairro onde tenho meu sítio: Por coisas da vida, a chácara que faz divisa com minha propriedade foi vendida. Acontece que lá reside um casal muito simpático. Dias atrás quando lá aportei para um bom papo fiquei sabendo do negócio. Amargurado o amigo me confidenciou que tinha que se mudar para a capital. Acabrunhado e um tanto revoltado disse: " Já falei para a ...., Se eu não encontrar quem fique com o Bob ( o cão) eu não vou embora... Você vai de mudança que eu fico...Eu largo de você, mas do Bob, não."
O que me deixa assustado?
Dois homens preferem ficar ao lado dos seus cães do que de suas mulheres. Aí, pergunto? E,o amor entre os casais? Foi para o brejo? O que é mais delicioso: Dormir ao lado da esposa ou ao lado de cachorros?
Fica a pergunta: Quem falhou nestes dois casos?O marido ou a mulher?
Quem saiu vencedor eu sei: Os alegres e saltitantes sabujos. Vivendo e aprendendo.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
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Caro amigo Poeta, este seu relato, vem confirmar o que eu ja desconfiava, o ser "animal" esta valendo mais que o ser "humano", e isto me assusta, pois em minha atividade profissional é muito comum, brigas homericas em audiencias de Divorcio, maridos e ou mulheres abrem mão de bens imõveis em troca da posse de seus "sabujos", criando com essa atitude uma grande dificuldade em avaliar o valor monetario do dito cujo, para que possamos calcular os honorarios.
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