"Um dia triste para se ler um livro...", esta frase faz parte de uma música cantada por Djavan. Realmente, num dia como hoje o melhor a fazer é se agasalhar, tomar um chá quente, ou, um chocolate fervendo, ou uma taça de vinho tinto e sentar no sofá; quem tiver cadeira de balanço, melhor ainda e, claro, ler um bom livro. Às vezes, um dia triste se torna ótimo para reflexões. É o momento ideal para repensarmos naquilo que fizemos nos últimos dias. Quase sempre, chega-se a conclusão de que isto ou aquilo foi precipitado e, de que, melhor seria ter deixado do jeito que está, para ver como fica. Neste momento tenho às mãos uma obra do meu escritor preferido Fernando Pessoa. Trata-se do livro do Desassossego, atribuído ao seu heterônimo Bernardo Soares. São pequenas prosas poéticas que nos cutucam a alma em busca de respostas para a qual não temos.
Entre um dia cinzento, frio e, um calorento, prefiro o primeiro. É impossível ser Poeta com o suor escorrendo pelo rosto. Antes, sim, tê-lo molhado de lágrimas pela perda de um grande amor.
Um dia triste para...
terça-feira, 5 de agosto de 2014
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