quinta-feira, 6 de novembro de 2014
O NASCIMENTO DE UMA ESTRELA!
Hoje, o Jornal Nacional mostrou o nascimento de uma estrela. O fato foi comprovado pelos astrônomos e de seus possantes radiotelescópios. Na reportagem ficou esclarecido que uma estrela nasce quando a força gravitacional aglomera as partículas e poeira cósmica em seu núcleo, gerando assim um planeta como o nosso. Isso para os cientistas que são desprovidos de romantismos; suspiros e juras eternas de amor. Para mim, poeta que o sou, a estrela nasce quando nasce um grande amor, cá na Terra e, desaparece, quando esse mesmo amor se finda. Se assim não o fosse como explicar a magnitude do Universo sem as miríades de estrelas cintilando no negrume encantador? Se as entendermos como aglutinações de pedras e poeiras estamos relegando a um plano inferior a magia da sedução; das palavras carregadas de amor; dos versos dos poetas nas noites de entrega total. Que fiquem os cientistas com os seus aparelhos ultramodernos frios e desprovidos de alma tecendo as teorias mais concretas sobre o nascimento das estrelas, que eu, e mais milhares de homens e mulheres inundados de amor e poesia vamos contrapondo as ideias e, claro, puxando a sardinha para a nossa brasa.
Ah, nesse instante, tenho certeza de que milhares de estrelas nasceram impelidas pelos milhares de amores começados.
A minha estrela ainda não morreu. Continua a brilhar com extrema luminosidade no centro do Universo.
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