Maldita dor de cotovelo que se apossou de mim,
Quando vi o meu ex-amor desfilar com outro bem.
No momento senti uma fisgada e uma dor sem fim,
Que me fez curvar como se tivesse dizendo; "AMÉM".
No momento tentei desviar os olhos do casal feliz,
Que passeava de braços dados pela alameda florida.
Porém, a curiosidade em desvelar aquele infeliz
Que, tomou o meu lugar no coração da mulher querida,
Atiçou os meus sentidos e fez o meu coração pulsar
Célere, de tristeza e, de ódio, pela cena "dantesca".
O que vi, foi assombroso e me deixou a lastimar
A mulher a quem tratei numa relação fria e quixotesca.
Nunca pensei que uma dor de cotovelo doía e sangrava
No meu peito amarfanhado pela desilusão do abandono.
Hoje, tento conviver com a dor, embora a alma é escrava
Do despeito da traição e da inimaginável dor de cotovelo.
domingo, 1 de maio de 2016
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