terça-feira, 30 de agosto de 2011
FRUTOS PROIBIDOS
Dois frutos maduros, suculentos e apetitosos
Balouçam impelidos pelo arfar do colo sedutor,
Como se duas maçãs balouçassem no galho frondoso
À espera da boca atrevida do audaz galanteador.
Pássaros multicoloridos esvoaçam entorno dos frutos
Na esperança ferrenha de por eles ser eleitos à mesa farta.
Assim como eles os meus lábios também dardejam
Entorno dos frutos alvos e trêmulos - ânforas tumefactas
Possuí-los é o mesmo que possuir tesouros inauditos;
É o mesmo que possuir os astros do universo sidéreo;
É o mesmo que possuir a alma em seu obscuro mistério.
Sei que nunca os terei à mesa, pois, são frutos proibidos,
E, como tais, pertencem, sim, aos reis, imperadores e príncipes.
Frutos proibidos – seios almejados... objetos da minha estulticie.
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