Não quero ser sensato, mas sim, insensato,
Nem desejo ser pudico, mas sim, libertino
Pois, assim, sendo, serei livre, nas decisões
Que pretendo ter em minhas muitas ambições.
De cima dos meus dezoito anos incompletos
Contemplo com soberba os falsos moralistas
Que se arvoram de juízes e usam o dialeto
Para punir os "autênticos" que negam a hipocrisia.
Insensato, agrado as jovens que desfilam suas formas
Pelas ruas e praças onde se aglomeram os lobos
Que teimam em passar por cordeiros ou, mesmo, idiotas,
E, como "sensatos" apenas as olham com o rabo dos olhos.
Sou moleque, afirmam os travestidos de moralistas
E, que, não sirvo de exemplo para a sociedade honesta.
Mas, o que é ser "homem" se de mim, morrem de inveja
E, aspiram com sofreguidão o tesão, que me domina?
Em minhas veias corre a Testosterona como um rio caudaloso
Impelindo-me a "cantar" as garotas que se oferecem a rodo.
Sou insensato e, assim o quero ser até mesmo quando impotente.
E, acredito, que minha "molecagem" perdurará renitente.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
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