Coração sangrando que não cabe dentro do peito,
Agoniza, em seus últimos estertores de vida.
Sofrendo dores cruéis de amores findos, desfeitos,
Pulsando, ora sim, ora não, na triste sina.
Sim, na triste sina de ter se entregue à mulher
Que lhe prometeu o amor em sua idílica plenitude.
Oh, órgão tolo, que pensando ter a Estrela Vésper,
Teve, apenas, um cometa, solitário na infinitude.
Sangra, em borbotões de líquido rubro e fervente,
Inundando a alma como se ela fora um náufrago débil,
Ou, mesmo, um andarilho roto, alquebrado e, demente.
Coração sangrando, sangra, pelos poros dilacerados,
Que regurgitam o sangue e a crença na mulher ignóbil,
Que o traspassou com o punhal gélido do amor negado.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
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