No começo, pensei em me acostumar com a ausência que me impôs:
Decidi, que me acostumaria, com a imagem de sua boca vermelha;
Dos seus cabelos escorridos pelos ombros quais fímbrias de ouros;
Dos seus seios alvos, perfumados ,das aréolas quais, duas romãs,
E, assim. esqueceria, como se nunca os tivesse visto, sequer, uma vez.
Foi difícil no começo saber que o encontro não mais se realizaria;
Que coração não mais palpitaria célere como o de um adolescente;
Que os carros não mais se emparelhariam como testemunhas impávidas;
Que ela, não mais desceria e pisaria o chão, com o colo, fremente.
Que o meu coração, não galoparia como um corcel, despido, da lucidez.
Os dias se passaram e uma saudade avassaladora foi me possuindo a alma,
Tornando-a refém, de uma situação, em que não tinha o controle total.
Por muitas vezes a quedei, chorando, copiosamente, uma sofrida escrava
Dos carinhos que não os tinha, da beleza sem fim, do olhar sensual.
Nestes momentos eu, infeliz amante, também, chorava, lágrimas ferventes.
Algumas vezes, tive dela, esmolas, dadas a um pedinte roto, e maltrapilho.
Alguns momentos apenas, em que eu me debulhava em carinhos e ousados beijos,
Esgotando sem dor e nem piedade os lábios carnosos que me oferecia sorrindo,
Ou, então, uma nesga da blusa aberta que me oferecia a visão dos seios...
Tudo, num átimo, como se para ela, a doação fosse, um mísero presente.
Hoje, porém, sei que ela assim o faz, para que de mim, seja a eterna
Dona; a musa que inspirará os meus mais sofridos e belos versos de amor;
A mulher que trilhará os mesmos caminhos que trilharei, a alameda,
Onde, deitaremos no dossel de folhas e, nos possuiremos com paz e fervor.
A ausência dorida começou abruptamente, mas, cessará,num dia...de repente.
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quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
OS ESTILHAÇOS DE UM CORAÇÃO PARTIDO NÃO SE AGLUTINAM
Os estilhaços de um coração partido não se aglutinam;
São como os cristais despedaçados de uma taça de vinho.
Ambos, em seus destinos, de serem escravos, tiveram,
O chão da alcova, por morada, por derradeiro leito.
Tentar recolhê-los para deles se construir o todo,
É uma tarefa impossível, sem fim e, assaz, hercúlea.
Por mais que se tente, não se encaixam, é o jogo
Da montagem, cujas peças se perdem, dispersadas.
Por isso, é que não se deve brincar com o coração apaixonado,
Fazendo-o de joguete, ou então, de um objeto sem valia.
Melhor seria, desdenhá-lo de vez, mesmo, que sofra a agonia
De se sentir inútil, para a mulher, que já tem o amor, olvidado...
Deixe que os estilhaços forrem o piso dos pés belos e traiçoeiros,
Mas, nunca, queira deles, que se unam e moldem um coração perfeito.
São como os cristais despedaçados de uma taça de vinho.
Ambos, em seus destinos, de serem escravos, tiveram,
O chão da alcova, por morada, por derradeiro leito.
Tentar recolhê-los para deles se construir o todo,
É uma tarefa impossível, sem fim e, assaz, hercúlea.
Por mais que se tente, não se encaixam, é o jogo
Da montagem, cujas peças se perdem, dispersadas.
Por isso, é que não se deve brincar com o coração apaixonado,
Fazendo-o de joguete, ou então, de um objeto sem valia.
Melhor seria, desdenhá-lo de vez, mesmo, que sofra a agonia
De se sentir inútil, para a mulher, que já tem o amor, olvidado...
Deixe que os estilhaços forrem o piso dos pés belos e traiçoeiros,
Mas, nunca, queira deles, que se unam e moldem um coração perfeito.
A NOTÍCIA
Por um tempo sem fim eu já esperava a notícia,
Embora, me recusasse a recebê-la, em minha alma.
De antemão, já sabia, que se referiam as carícias,
Roubadas da mulher pretendida, numa posse, inusitada.
Sim, aproveitando que extenuada, dormia, no leito morno
Da entrega, sem limites, sem pudor, numa noite insone,
E, nua, tendo a pele arrepiada pelo frio, sem nenhum adorno,
Ousei acariciá-la, sem que disso, ela sentisse um frêmito.
Por horas a fio, fiz dela, o meu objeto de prazer, de sedução,
Enfurnei em suas entrâncias e reentrâncias até me fartar
Da carne tenra, dos mistérios, que desperta, os não dava, oh, não.
Assim, sabedor do meu terrível crime, esperei, agoniado, o carteiro
Entregar-me a carta, em que o castigo recebido, me poria a par.
Sem, antes, chorar, li : “...foi o nosso último encontro...o derradeiro”.
Por um tempo sem fim eu já esperava a notícia,
Embora, me recusasse a recebê-la, em minha alma.
De antemão, já sabia, que se referiam as carícias,
Roubadas da mulher pretendida, numa posse, inusitada.
Sim, aproveitando que extenuada, dormia, no leito morno
Da entrega, sem limites, sem pudor, numa noite insone,
E, nua, tendo a pele arrepiada pelo frio, sem nenhum adorno,
Ousei acariciá-la, sem que disso, ela sentisse um frêmito.
Por horas a fio, fiz dela, o meu objeto de prazer, de sedução,
Enfurnei em suas entrâncias e reentrâncias até me fartar
Da carne tenra, dos mistérios, que desperta, os não dava, oh, não.
Assim, sabedor do meu terrível crime, esperei, agoniado, o carteiro
Entregar-me a carta, em que o castigo recebido, me poria a par.
Sem, antes, chorar, li : “...foi o nosso último encontro...o derradeiro”.
domingo, 27 de agosto de 2017
O PESCOÇO, OS OMBROS E O COLO DE ANA
O pescoço, os ombros e o colo da Ana,
São belezas, de onde emanam perfumes
Afrodisíacos, que pelo éter, evolam
Em espirais de eflúvios tantos e sublimes.
Busco nos céus a inspiração das deusas
Que reinaram, absolutas, no monte Olimpo,
Para descrever cada mistério, cada beleza,
Que o Deus supremo incrustou em seu corpo.
Descreverei o pescoço altivo; uma coluna sensual
A ostentar em seu topo a cabeça: a face desejada,
Onde os meus beijos se fartaram da posse divinal,
E as minhas mãos a tiveram na procura inaudita.
Dos ombros tenho a visão ímpar dos cabelos soltos, livres,
Como se fossem as águas da cachoeira escorrendo adoidadas.
E, quando assoprados pela brisa,beijam os lábios febris
Despertando em mim ciumes, e a tola alma, enlouquecida.
Já o colo, planície adornada com flores silvestres
Ostenta os seios que tremulam no sutiã premiado.
Tê-los em minhas mãos, em meus lábios, sem as vestes
É o que mais anseio nos meus desejos, nunca, olvidados.
Enfim, o pescoço, os ombros e o colo de Ana,
Habitam os meus sonhos nas noites de insônia.
Para tê-los, na posse sublime, rolo na cama,
E, gozo, demente...e choro, sozinho, da ausência.
São belezas, de onde emanam perfumes
Afrodisíacos, que pelo éter, evolam
Em espirais de eflúvios tantos e sublimes.
Busco nos céus a inspiração das deusas
Que reinaram, absolutas, no monte Olimpo,
Para descrever cada mistério, cada beleza,
Que o Deus supremo incrustou em seu corpo.
Descreverei o pescoço altivo; uma coluna sensual
A ostentar em seu topo a cabeça: a face desejada,
Onde os meus beijos se fartaram da posse divinal,
E as minhas mãos a tiveram na procura inaudita.
Dos ombros tenho a visão ímpar dos cabelos soltos, livres,
Como se fossem as águas da cachoeira escorrendo adoidadas.
E, quando assoprados pela brisa,beijam os lábios febris
Despertando em mim ciumes, e a tola alma, enlouquecida.
Já o colo, planície adornada com flores silvestres
Ostenta os seios que tremulam no sutiã premiado.
Tê-los em minhas mãos, em meus lábios, sem as vestes
É o que mais anseio nos meus desejos, nunca, olvidados.
Enfim, o pescoço, os ombros e o colo de Ana,
Habitam os meus sonhos nas noites de insônia.
Para tê-los, na posse sublime, rolo na cama,
E, gozo, demente...e choro, sozinho, da ausência.
domingo, 20 de agosto de 2017
KASSAIA E OS SEUS SÚDITOS
Kassaia, princesa linda e sensual, rodeada dos súditos,
Desfila, imponente, altiva, pelos corredores do palácio.
Quando passa, uma nuvem de perfumes pelo ar, sutil,evola
ondulando a túnica carmim, quando, o ar perfumado, a assopra.
Como, uma abelha rainha, a Princesa, se move dentre os salões
Do Palácio; absorta, sabendo que é, das amantes, a preferida,
Tanto dos imbatíveis guerreiros, quanto dos pobres bufões,
Que, imploram um olhar, um gesto, uma inocente carícia.
Porém, a despeito de ser requestada pela legião de admiradores,
Segue, indiferente, sabendo que, basta-lhe, apenas, um piscar
Dos belos olhos amendoados e enigmáticos, para desencadear
A subserviência, a entrega sem limites, dos fiéis esmoladores.
No palácio real, Kassaia, impera, sonhadora, uma joia ímpar,
Guardada e protegida, pelos súditos, numa redoma de vidro âmbar.
Desfila, imponente, altiva, pelos corredores do palácio.
Quando passa, uma nuvem de perfumes pelo ar, sutil,evola
ondulando a túnica carmim, quando, o ar perfumado, a assopra.
Como, uma abelha rainha, a Princesa, se move dentre os salões
Do Palácio; absorta, sabendo que é, das amantes, a preferida,
Tanto dos imbatíveis guerreiros, quanto dos pobres bufões,
Que, imploram um olhar, um gesto, uma inocente carícia.
Porém, a despeito de ser requestada pela legião de admiradores,
Segue, indiferente, sabendo que, basta-lhe, apenas, um piscar
Dos belos olhos amendoados e enigmáticos, para desencadear
A subserviência, a entrega sem limites, dos fiéis esmoladores.
No palácio real, Kassaia, impera, sonhadora, uma joia ímpar,
Guardada e protegida, pelos súditos, numa redoma de vidro âmbar.
KASSAIA.... PRINCESA DA BABILÔNIA
Kassaia foi uma bela Princesa da Babilônia.
Ela, será minha musa por muitos poemas... Me esmerarei em fazer jus à sua beleza, inteligência e sensualidade.
Espero que este vate, tenha a inspiração divina, para representá-la, nos versos.
Sempre que necessário, trarei, Kassaia, em meus pensamentos e, num ato singelo, transportarei-a para o papel... O perigo: é me apaixonar por ela...
Será que, em outras vidas, mais precisamente na Babilônia, fui amante de Kassaia?
Em tempo: Na novela da Record : O Rico e Lázaro, a Princesa Kassaia é interpretada pela atriz Pérola Faria.
Ela, será minha musa por muitos poemas... Me esmerarei em fazer jus à sua beleza, inteligência e sensualidade.
Espero que este vate, tenha a inspiração divina, para representá-la, nos versos.
Sempre que necessário, trarei, Kassaia, em meus pensamentos e, num ato singelo, transportarei-a para o papel... O perigo: é me apaixonar por ela...
Será que, em outras vidas, mais precisamente na Babilônia, fui amante de Kassaia?
Em tempo: Na novela da Record : O Rico e Lázaro, a Princesa Kassaia é interpretada pela atriz Pérola Faria.
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
OS SEIOS DE KASSAIA, SÃO DOIS PÁSSAROS, APRISIONADOS
Os seios de Kassaia, são dois pássaros APRISIONADOS
No recôncavo perfumado, macio e sensual, do belo sutiã.
Vivem mais guardados do que os tesouros ambicionados
Pelos reis da Pérsia, ou, pelas plebes... insanas.
Ás vezes, espreitam pelo decote, do ousado vestido vermelho,
Exitantes, de que, um caçador mais audaz, os cacem,
Tornando-os, escravos, a saciarem seus febris libidos,
Em noites de luxúria... em noites de loucos embates.
Quando, apalpados em ternas carícias, pelo amante contumaz,
Os pássaros-seios, se intumescem, marcando o tecido transparente,
Atraindo para si, os olhares lúbricos e a sanha perpicaz
Daqueles que,esmolando, contemplam, a forma, dos bicos frementes.
Mas, para mim, Kassaia, ofereceu-os, por um segundo apenas,
Para, que, neles, eu acariciasse o todo, morno, e perfumado.
Titubeante, acomodei os no bojo de minhas mãos...macias penas;
Pele alva e sedosa; seios pulsantes para minha boca... Ah! DESABRIGADOS!
No recôncavo perfumado, macio e sensual, do belo sutiã.
Vivem mais guardados do que os tesouros ambicionados
Pelos reis da Pérsia, ou, pelas plebes... insanas.
Ás vezes, espreitam pelo decote, do ousado vestido vermelho,
Exitantes, de que, um caçador mais audaz, os cacem,
Tornando-os, escravos, a saciarem seus febris libidos,
Em noites de luxúria... em noites de loucos embates.
Quando, apalpados em ternas carícias, pelo amante contumaz,
Os pássaros-seios, se intumescem, marcando o tecido transparente,
Atraindo para si, os olhares lúbricos e a sanha perpicaz
Daqueles que,esmolando, contemplam, a forma, dos bicos frementes.
Mas, para mim, Kassaia, ofereceu-os, por um segundo apenas,
Para, que, neles, eu acariciasse o todo, morno, e perfumado.
Titubeante, acomodei os no bojo de minhas mãos...macias penas;
Pele alva e sedosa; seios pulsantes para minha boca... Ah! DESABRIGADOS!
terça-feira, 15 de agosto de 2017
QUANDO EU TE BEIJAR, ANA PAULA, EM UMA TARDE GRIS...
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Ouvirei os cantos maviosos dos pássaros tardios,
Que, em revoada, voltam, para o aconchego feliz
Dos ninhos, onde se unem, no roçar dos carinhos.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Sentirei os teus cabelos sedosos em minha face afogueada,
Me acariciando,fustigados, pela aragem da brisa, que diz
O que minha alma deseja escutar: "Por ti, estou, apaixonada"!
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã gris,
É, porque, tivemos uma noite de tresloucadas carícias;
De desejos realizados...de entregas tantas, e, lascivas.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã e, em uma tarde gris,
Sentirás de mim, o amor transbordar, em cascatas, de paixão.
Quando eu te beijar, Ana Paula,pela eternidade, ficarás, no meu coração.
Ouvirei os cantos maviosos dos pássaros tardios,
Que, em revoada, voltam, para o aconchego feliz
Dos ninhos, onde se unem, no roçar dos carinhos.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma tarde gris,
Sentirei os teus cabelos sedosos em minha face afogueada,
Me acariciando,fustigados, pela aragem da brisa, que diz
O que minha alma deseja escutar: "Por ti, estou, apaixonada"!
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã gris,
É, porque, tivemos uma noite de tresloucadas carícias;
De desejos realizados...de entregas tantas, e, lascivas.
Quando eu te beijar, Ana Paula, em uma manhã e, em uma tarde gris,
Sentirás de mim, o amor transbordar, em cascatas, de paixão.
Quando eu te beijar, Ana Paula,pela eternidade, ficarás, no meu coração.
O RAYBAN!
A bela mulher, sempre, de rayban, os olhos engmáticos,
Os escondiam; provocando em mim uma revolta inaudita,
Fazendo me possesso,mas, indiferente, o mantinha
Ornando o formoso rosto... um adorno incrustado.
Vezes, sem fim, tentei, dissuadi-la, de tamanha aviltes,
Porém, dela, só tive negativas, que, me faziam, desditoso.
Cheguei, quando no auge do ciúme, a fazer a desfaçatez
De tentar tirá-lo e, num rompante heroico, quebrá-lo.
Mas, pela minha sorte, quis ela, um dia, removê-lo da face,
E num átimo o colocou sob o colo... num gesto delicado.
Estupefato, contemplei os olhos: duas pedras de jade
Refulgentes, imersos, num oceano de infindos sortilégios.
No momento, senti o peito agoniado; um ciúme inexplicável
Se apossou de minha alma. O adorno, nela, fez-me sentir o afã,
De lhe suplicar... de lhe dizer, ser para mim, inexorável,
Esconder os olhos de outros olhos; usando, o místico RAYBAN!
Os escondiam; provocando em mim uma revolta inaudita,
Fazendo me possesso,mas, indiferente, o mantinha
Ornando o formoso rosto... um adorno incrustado.
Vezes, sem fim, tentei, dissuadi-la, de tamanha aviltes,
Porém, dela, só tive negativas, que, me faziam, desditoso.
Cheguei, quando no auge do ciúme, a fazer a desfaçatez
De tentar tirá-lo e, num rompante heroico, quebrá-lo.
Mas, pela minha sorte, quis ela, um dia, removê-lo da face,
E num átimo o colocou sob o colo... num gesto delicado.
Estupefato, contemplei os olhos: duas pedras de jade
Refulgentes, imersos, num oceano de infindos sortilégios.
No momento, senti o peito agoniado; um ciúme inexplicável
Se apossou de minha alma. O adorno, nela, fez-me sentir o afã,
De lhe suplicar... de lhe dizer, ser para mim, inexorável,
Esconder os olhos de outros olhos; usando, o místico RAYBAN!
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
DE TI, ANA PAULA, ANSEIO, PELA BOCA, VOLUPTUOSA!
De ti, Ana Paula, anseio, pela boca, voluptuosa;
Oásis, onde saciarei, a minha sede de beijos.
Os lábios, tê-los-ei, como pétalas de rosa, veludadas,
E, será a minha "Caixa de Pandora", para meus desejos.
Serei peregrino faminto e sequioso, de beber em tua boca,
A seiva, do amor inexorável, que medrou em nossos corações.
Quando puder aprisioná-los, a minha boca, se fará algema
E, a chave, será atirada no abismo, de tantas desilusões.
Não me contentarei com míseros beijos, embora, tresloucados.
Deverás ser perdulária dos beijos que tua boca, oferece,
E, quando na entrega sublime, quando os lábios intumescem,
Farás de mim, um amante possesso, um homem agraciado,
Com o tesouro maior, da bela mulher...a boca carnosa...
De ti, Ana Paula, anseio, pela boca, voluptuosa!
sábado, 12 de agosto de 2017
O ENCONTRO
O encontro foi inevitável.
Os corações e as almas ansiavam em se conhecerem...
O fitar nos olhos se tornou inexorável,
O abraço terno fez os corpos tremerem.
O encontro não podia ser mais adiado.
Dias se passaram e a saudade atormentava...
Era um aguilhão a ferir o coração desperto,
Foi o momento em que TUDO (a alma), se rejubilava.
Olhos nos olhos, dois corpos...duas esperanças,
Entrelaçados pelos liames do amor inaudito.
No meu peito um corcel fogoso galopava,
Dela, raios de alegria, escapavam, aflitos.
No céu a Lua, enciumada, tentava se esconder,
Não querendo ser testemunha de um amor a germinar.
O breu da noite se fez nosso juiz; nosso viver,
E, nos acalentando, disse: É bom, muito bom, amar.
O encontro foi inevitável...
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
FLORES AGRESTES
Para ti, bela mulher, colhi flores agrestes,
Na intenção de te presentear com uma Corbelha
Singela, expressiva, onde o orvalho gélido,
Embebedava os tenros botões e as veludadas pétalas.
Adentrei na mata sombria, repleta de encantos mil,
Onde o silêncio era gritante; o perfume inebriante.
Era madrugada, banhada pelo lusco-fusco, de Abril,
E, eu, guiado pelo impulso do amor,me fiz viandante.
Percorri alamedas sinuosas e trilhas de faunos,
Em busca das flores que ornariam teu aconchego,
Numa aventura esplêndida; numa procura celestial.
O Sol se atreveu a iluminar a mata com raios fúlgidos,
Quando, deparei-me, com um arbusto, cravejado de ouro,
Feliz, colhi (o ouro) flores, e compus, uma Corbelha divinal.
Na intenção de te presentear com uma Corbelha
Singela, expressiva, onde o orvalho gélido,
Embebedava os tenros botões e as veludadas pétalas.
Adentrei na mata sombria, repleta de encantos mil,
Onde o silêncio era gritante; o perfume inebriante.
Era madrugada, banhada pelo lusco-fusco, de Abril,
E, eu, guiado pelo impulso do amor,me fiz viandante.
Percorri alamedas sinuosas e trilhas de faunos,
Em busca das flores que ornariam teu aconchego,
Numa aventura esplêndida; numa procura celestial.
O Sol se atreveu a iluminar a mata com raios fúlgidos,
Quando, deparei-me, com um arbusto, cravejado de ouro,
Feliz, colhi (o ouro) flores, e compus, uma Corbelha divinal.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
DE TI, ARECI, QUERO OS BEIJOS TERNOS...
De ti, Areci, quero os beijos ternos,
Que me afogueiem os lábios ressequidos,
Quero-os, como se deles, eu já fosse, o dono,
E, não, apenas, um pedinte, do amor, esquecido.
Sei que não os negarás por ser mulher sedutora;
Por ter, em teu coração, uma arca de carinhos.
Recebe-los-ei como um príncipe recebe a coroa
E, os possuirei como um bárbaro: sem princípios.
Assim, viverei um romance cantado em prosa e verso,
Por menestréis, que se contentam, em me ver feliz.
Mas, para isto, querida mulher, terás que ser o reverso,
Do que és... Quero sim, que sejas, o norte do meu caminho,
A estrela Vésper que guia os poetas nas madrugadas gris.
De ti, Areci, quero a tormenta dos desejos, e a paz, do ninho.
Que me afogueiem os lábios ressequidos,
Quero-os, como se deles, eu já fosse, o dono,
E, não, apenas, um pedinte, do amor, esquecido.
Sei que não os negarás por ser mulher sedutora;
Por ter, em teu coração, uma arca de carinhos.
Recebe-los-ei como um príncipe recebe a coroa
E, os possuirei como um bárbaro: sem princípios.
Assim, viverei um romance cantado em prosa e verso,
Por menestréis, que se contentam, em me ver feliz.
Mas, para isto, querida mulher, terás que ser o reverso,
Do que és... Quero sim, que sejas, o norte do meu caminho,
A estrela Vésper que guia os poetas nas madrugadas gris.
De ti, Areci, quero a tormenta dos desejos, e a paz, do ninho.
VERSOS ÍNTIMOS
Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
enterro de tua última quimera.
Somente a ingratidão - esta pantera -
foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te a lama que te espera!
O homem, que nesta terra miserável,
mora, entre feras, sente inevitável
necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
apedreja essa mão última que te afaga,
escarra nessa boca que te beija.
AUGUSTO DOS ANJOS
ESPÍRITO SANTO - PB- 1884
LEOPOLDINA-MG- 1914
domingo, 6 de agosto de 2017
VERTIGENS
Quando me tocas o rosto, em suaves carícias,
Com as mão aveludadas e de extrema experiência,
Incita em minha alma frêmitos de concupiscências
E arroubos de felicidade em ondas cíclicas de malícia.
No ato sublime de afagar, que dominas com excesso zelo,
Fazes te soberana da posse que ora prenuncias
E, ao súdito, que regala do manjar benfazejo,
Impinges anseios de gozo,nas desvairadas volúpias.
Olhos cerrados, recebo com desvelada sofreguidão
O roçar das unhas no dorso, nas coxas e no palpitante ventre.
Pelos arrepiados, sinto um calafrio na ardência da paixão,
E entonteço de gozo, e jazo no leito em deliciosa vertigem.
Vertigens que somente o amor repleto de desejos produz
Nos corpos que se amam e se entregam com lubricidade.
Vertigens... Estados de alma... Suave torpor que seduz,
Sedução... Malícia deliciosa... Eterna receita da felicidade.
Poema extraído do livro "De volúpias, êxtases e delírios.
Aldo Aguiar"
Edivale.
Página 48
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