O pescoço, os ombros e o colo da Ana,
São belezas, de onde emanam perfumes
Afrodisíacos, que pelo éter, evolam
Em espirais de eflúvios tantos e sublimes.
Busco nos céus a inspiração das deusas
Que reinaram, absolutas, no monte Olimpo,
Para descrever cada mistério, cada beleza,
Que o Deus supremo incrustou em seu corpo.
Descreverei o pescoço altivo; uma coluna sensual
A ostentar em seu topo a cabeça: a face desejada,
Onde os meus beijos se fartaram da posse divinal,
E as minhas mãos a tiveram na procura inaudita.
Dos ombros tenho a visão ímpar dos cabelos soltos, livres,
Como se fossem as águas da cachoeira escorrendo adoidadas.
E, quando assoprados pela brisa,beijam os lábios febris
Despertando em mim ciumes, e a tola alma, enlouquecida.
Já o colo, planície adornada com flores silvestres
Ostenta os seios que tremulam no sutiã premiado.
Tê-los em minhas mãos, em meus lábios, sem as vestes
É o que mais anseio nos meus desejos, nunca, olvidados.
Enfim, o pescoço, os ombros e o colo de Ana,
Habitam os meus sonhos nas noites de insônia.
Para tê-los, na posse sublime, rolo na cama,
E, gozo, demente...e choro, sozinho, da ausência.
domingo, 27 de agosto de 2017
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