Os seios de Kassaia, são dois pássaros APRISIONADOS
No recôncavo perfumado, macio e sensual, do belo sutiã.
Vivem mais guardados do que os tesouros ambicionados
Pelos reis da Pérsia, ou, pelas plebes... insanas.
Ás vezes, espreitam pelo decote, do ousado vestido vermelho,
Exitantes, de que, um caçador mais audaz, os cacem,
Tornando-os, escravos, a saciarem seus febris libidos,
Em noites de luxúria... em noites de loucos embates.
Quando, apalpados em ternas carícias, pelo amante contumaz,
Os pássaros-seios, se intumescem, marcando o tecido transparente,
Atraindo para si, os olhares lúbricos e a sanha perpicaz
Daqueles que,esmolando, contemplam, a forma, dos bicos frementes.
Mas, para mim, Kassaia, ofereceu-os, por um segundo apenas,
Para, que, neles, eu acariciasse o todo, morno, e perfumado.
Titubeante, acomodei os no bojo de minhas mãos...macias penas;
Pele alva e sedosa; seios pulsantes para minha boca... Ah! DESABRIGADOS!
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