sexta-feira, 11 de agosto de 2017

FLORES AGRESTES

Para ti, bela mulher, colhi flores agrestes,
Na intenção de te presentear com uma Corbelha
Singela, expressiva, onde o orvalho gélido,
Embebedava os tenros botões e as veludadas pétalas.


Adentrei na mata sombria, repleta de encantos mil,
Onde o silêncio era gritante; o perfume inebriante.
Era madrugada, banhada pelo lusco-fusco, de Abril,
E, eu, guiado pelo impulso do amor,me fiz viandante.

Percorri alamedas sinuosas e trilhas de faunos,
Em busca das flores que ornariam teu aconchego,
Numa aventura esplêndida; numa procura celestial.


O Sol se atreveu a iluminar a mata com raios fúlgidos,
Quando, deparei-me, com um arbusto, cravejado de ouro,
Feliz, colhi (o ouro) flores, e compus, uma Corbelha divinal.

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