sábado, 12 de agosto de 2017
O ENCONTRO
O encontro foi inevitável.
Os corações e as almas ansiavam em se conhecerem...
O fitar nos olhos se tornou inexorável,
O abraço terno fez os corpos tremerem.
O encontro não podia ser mais adiado.
Dias se passaram e a saudade atormentava...
Era um aguilhão a ferir o coração desperto,
Foi o momento em que TUDO (a alma), se rejubilava.
Olhos nos olhos, dois corpos...duas esperanças,
Entrelaçados pelos liames do amor inaudito.
No meu peito um corcel fogoso galopava,
Dela, raios de alegria, escapavam, aflitos.
No céu a Lua, enciumada, tentava se esconder,
Não querendo ser testemunha de um amor a germinar.
O breu da noite se fez nosso juiz; nosso viver,
E, nos acalentando, disse: É bom, muito bom, amar.
O encontro foi inevitável...
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