A bela mulher, sempre, de rayban, os olhos engmáticos,
Os escondiam; provocando em mim uma revolta inaudita,
Fazendo me possesso,mas, indiferente, o mantinha
Ornando o formoso rosto... um adorno incrustado.
Vezes, sem fim, tentei, dissuadi-la, de tamanha aviltes,
Porém, dela, só tive negativas, que, me faziam, desditoso.
Cheguei, quando no auge do ciúme, a fazer a desfaçatez
De tentar tirá-lo e, num rompante heroico, quebrá-lo.
Mas, pela minha sorte, quis ela, um dia, removê-lo da face,
E num átimo o colocou sob o colo... num gesto delicado.
Estupefato, contemplei os olhos: duas pedras de jade
Refulgentes, imersos, num oceano de infindos sortilégios.
No momento, senti o peito agoniado; um ciúme inexplicável
Se apossou de minha alma. O adorno, nela, fez-me sentir o afã,
De lhe suplicar... de lhe dizer, ser para mim, inexorável,
Esconder os olhos de outros olhos; usando, o místico RAYBAN!
terça-feira, 15 de agosto de 2017
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