sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

MARIA FELICIDADE

Quando foi apresentada a mim fiquei deveras contente
Pelo nome com que ela exigiu ser chamada, sempre.
É claro, que vislumbrei um futuro de amor ardente
Pelo simples alcunha, porém,linda, de, MARIA FELICIDADE.

Antes mesmo de me enlanguescer em seus ternos braços
Sonhei noites, com a felicidade, que ela me daria.
Tive até terríveis insônias de ficar sem os afagos,
Da bela mulher, que para mim, seria um mar de carícias.

Tive-a em pensamentos como uma mulher de simples inocência,
Que sentia a placidez em fazer um homem feliz e, por amor.
E,ao entregar tanto amor e carinhos fazê-lo pedir clemência,
No ardor da posse e,como prêmio, se contentar, com uma flor.

Ah, ledo engano, pois, após algumas noites de feliz arroubo
Tive a infeliz constatação de que tudo era uma inverdade,
Pois, ela, sem rodeios, pediu-me que lhe pagasse e, o logro
Ficou escancarado em sua boca que ria da minha ingenuidade.

Sonhos desfeito fiquei sabendo por outra vendedora de sonhos
De que ela, usava de seu nome para vender suas leviandades
Aos incautos, como eu, que necessitava de um porto-seguro.
Nuca mais me aproximei dela e maldigo seu nome:MARIA FELICIDADE.

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