A peteca voa de um lado para outro,
Impulsionada pelos tapas das moças
Que, saltitantes, agem como corças,
Quando fogem trêmulas, do leão astuto.
São garotas cujo frescor juvenil,
Enfeitam a praça e o céu cor de anil.
A peteca emplumada de penas coloridas
Dança em idas e vindas, soprada, pela brisa.
Sentado num banco do jardim contemplo airoso
Os corpos tenros das garotas dos meus sonhos,
E, mudo, para que nenhum som, as façam, distraídas,
Permito à minha alma participar da brincadeira.
Porém, tudo se desfaz, quando a mais faceira,
Grita: " Sai, bobo!" e, bate a peteca, numa carícia.
terça-feira, 8 de março de 2016
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Parabéns... as vezes fico pensando como deve ser esse turbilhão de idéias, pensamentos, emoções dentro de um único ser humano... você deveria acreditar sim que Deus existe... pois foram poucos os privilegiados a virem a esse mundo como um GÊNIO!!! TE AMO PAI Analisa
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